O atacante Neymar é o grande craque da Seleção Brasileira desde que vestiu a Amarelinha após a Copa do Mundo de 2010. Medalhista olímpico, campeão da UEFA Champions League, da Libertadores, da Copa das Confederações e de tantos outros títulos nacionais na Espanha e França, o “Menino Ney” sempre foi citado como o próximo brasileiro melhor do mundo depois de Kaká.
Porém, com a transferência ao Paris Saint-Germain, da França, em 2017, essa perspectiva de vencer a Bola de Ouro ou o prêmio de melhor do mundo da Fifa mudou com o fracassado projeto esportivo do clube francês e as sucessivas lesões do craque.
O jornalista Paulo Vinicius Coelho, o PVC, tem uma visão sobre a carreira do Neymar diferente e falou sobre isso em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.
É muito doido pensar que o máximo de jogos por temporada que o Neymar teve desde que chegou ao PSG é de apenas 31 partidas.
Já se passaram 6 temporadas… pic.twitter.com/UO19svj7fs
— Sincerão (@oficialsincerao) June 14, 2023
“Nem Ronaldinho, nem Messi”, PVC aponta que Neymar ficou no meio do caminho em sua carreira
Além dos problemas físicos no PSG, o atacante brasileiro também teve que enfrentar muita polêmica extra-campo. Como, durante a recuperação de uma lesão, ser flagrado no carnaval brasileiro dançando de muletas. Ou quando tentou forçar uma saída do clube francês para retornar ao Barcelona.
Para PVC, o Brasil é o único lugar no mundo que as pessoas perguntam, antes mesmo do atleta virar profissional, quando ele será o melhor do mundo, caso que aconteceu para o Neymar. O jornalista ainda afirmou que o atacante brasileiro ficou no meio do caminho entre ser “festeiro”, como o duas vezes melhor do mundo Ronaldinho Gaúcho, ou ser extremamente profissional, como Messi, um dos maiores jogadores de todos os tempos.
“O Neymar é um jogador que ainda pode ser campeão do mundo, por exemplo, pode mudar de clube para ser campeão da Champions e nesse caso, por consequência, pode ate ser melhor do mundo, embora não seja a lógica. Ele é o cara que não teve a coragem de ser um Ronaldinho (festeiro), mas não teve a determinação suficiente pra ser um Messi (profissional). Ele ficou no meio do caminho”, completou PVC.