Antes de tudo, confira aqui todas as atualizações na tabela Brasileirão Série C . A saber, o Campeonato Brasileiro da 3ª divisão teve início no dia 9 de abril, um sábado. Por outro lado, o término do torneio está marcado para o dia 1º de outubro, também em um sábado.
A tabela de classificação Série C 2022 do Futebol na Veia é atualizada sempre após o término de cada rodada!
Tabela Brasileirão Série C
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Índice
Sobre o Brasileirão Série C
Primeiramente, esta será a 33ª edição da tabela Brasileirão Série C . Então, a 3ª divisão mais importante do futebol brasileiro será disputada por 20 clubes. De fato, a cada ano que passa a competição vai ganhando mais prestígio e visibilidade.
De antemão, os estados com mais representantes são Rio Grande do Sul e Ceará. Entretanto, ambos assumiram o posto em 2022. Isso porque os gaúchos tiveram a queda do Brasil de Pelotas da Série B 2021. Assim, se juntou a São José e Ypiranga de Erechim. Por outro lado, os cearenses tiveram a promoção do Atlético Cearense vindo do 4º lugar da Série D 2021. Portanto, se juntando a Ferroviário e Floresta. Já com duas vagas temos três estados: São Paulo, Paraíba e Pará.
Os paulistas contam com Botafogo, de Ribeirão Preto, e Mirassol. Já os paraibanos têm Botafogo, de João Pessoa, e Campinense, este vice-campeão sa Série D 2021. Por fim, ainda nas duplas, REPA, ou seja, Remo (rebaixado da Série B 2021) e Paysandu voltam a se “derbiar” em 2022 a nível nacional. Em conclusão, alguns estados têm apenas um representante. Dessa forma, o Amazonas tem o Manaus, a Bahia tem o Vitória, rebaixado sa Série B 2021, Goiás tem a Aparecidense, campeão da Série D 2021, e o Piauí tem o Altos.
Bem como, o Rio de Janeiro conta com o Volta Redonda, o Rio Grande do Norte tem o ABC, 3º na Série D 2021, Santa Catarina tem o Figueirense e Sergipe tem o Confiança, rebaixado da Série B 2021.
Sistema de disputa
Em primeiro lugar, diferentes das demais temporadas, a tabela Brasileirão Série C 2022 terá um novo formato. Por certo, a competição será dividida em três fases. Na primeira, os 20 clubes duelam em turno único. Assim, os oito melhores avançam para a fase seguinte e os quatro últimos caem para a Série D 2023.
A saber, os 10 clubes mais bem ranqueados, de acordo com o Ranking da CBF, terão direito a 10 jogos com mando de campo. Então, são eles: 25º – Vitória, 37º – Brasil de Pelotas, 40º – Paysandu, 41º – Figueirense, 42º – Remo, 44º – Confiança, 47º – ABC, 48º – Botafogo-SP, 50º – Ypiranga de Erechim e 51º – Botafogo-PB.
Consequentemente, os outros 10 clubes terão nove jogos com mando de campo. Portanto, são eles: 52º – Ferroviário, 53º – Volta Redonda, 55º – Manaus, 56º – São José-RS, 66º – Altos, 70º – Mirassol, 71º – Aparecidense, 72º – Campinense, 76º – Floresta e 104º – Atlético-CE.
Ainda antes da 2ª fase, os clubes que ficarem entre o 9º e o 16º lugar, apenas permanecem na divisão, sem acesso ou descenso. Por outro lado, os oito melhores serão divididos em dois grupos, com o 1º, 3º, 6º e 8º ficam em um grupo e o 2º, 4º, 5º e 7º no outro grupo.
Ademais, os dois melhores de cada grupo ganharão acesso à tabela Série B de 2023. Além disso, o 1º colocado de cada grupo avança à final para definir o campeão da tabela Brasileirão Série C 2022.
História
Antes de tudo, mesmo sem o sucesso da Taça de Ouro e da Taça de Prata, respectivamente a 1ª e 2ª divisão do Campeonato Brasileiro, chegou às mãos do então presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Giulite Coutinho, em 1980, a proposta de fazer acontecer a Taça de Bronze (3ª divisão).
De fato, a ideia é dar calendário às equipes que não se classificassem às demais divisões. De antemão, o torneio contaria com 24 equipes, uma de cada estado do país, com exceção de Rio de Janeiro e São Paulo, que colocariam duas equipes. Contudo, o então presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), Nabi Abi Chedid, não liberou as equipes paulistas.
A primeira disputa da Série C como Taça de Bronze (1981)
Então, em 1981, a 1ª edição da tabela do Brasileirão Série C aconteceu e teve o primeiro campeão da história do torneio foi o Olaria-RJ, que derrotou o Santo Amaro-PE na decisão. Entretanto, a bagunça no futebol brasileiro era tamanha que o certame foi encerrado ao final daquela temporada avisado de que não haveria continuidade.
A volta da Série C como Divisão de Acesso (1988)
Por conseguinte, a 2ª edição da tabela Brasileirão Série C só seria disputada em 1988. Inicialmente, estava previsto a participação de 63 equipes. Mas o torneio acabou sendo um fiasco e diversas desistências (algumas delas à véspera da rodada inicial), todas com medo de o campeonato ser um fracasso.
Então, a Divisão de Acesso contou com 43 participantes e foi vencida pelo União São João, de Araras-SP, que ficou com o título por ter a melhor campanha após dois empates contra o Esportivo de Passos na decisão.
A princípio, apenas os dois finalistas seriam promovidos à Série B, porém mais uma vez a CBF decidiu por não dar continuidade à Série C, inchando a 2ª divisão na temporada seguinte.
Mais uma volta da Série C como 3ª divisão (1990)
Primeiramente, ainda no segundo semestre de 1990, a CBF anunciou a intenção de retomar a 3ª divisão naquele mesmo ano. Então, definiu a criação de uma seletiva para chegar ao número final de 32 e, posteriormente, 30 participantes.
Por certo, algumas federações indicaram equipes sem basear-se em critérios técnicos. Portanto, ao fim do torneio, o Atlético Goianiense conquistou seu primeiro título na Série C após superar o América-MG nos pênaltis. Teoricamente, apenas as duas equipes finalistas e os semifinalistas Paraná e América-RN subiriam para à 2ª divisão.
Entretanto, porém, novamente, a Terceirona foi descontinuada. Mas, dessa vez, era uma manobra da CBF que acabou beneficiando o Coritiba, evitando o rebaixamento do clube paranaense para a Série C, um ano após ter sido eliminado da Série A em 1989 por punição da própria entidade. Assim, a CBF ampliou o número de participantes da Série B de 1991 de 24 para 64 clubes.
Novamente a Série C ressurge, agora como Campeonato Brasileiro da 3ª divisão (1992)
Como resultado da desorganização do futebol brasileiro, a Série C foi novamente retomada em 1992, com 31 equipes agrupadas em sete chaves. Nesse ínterim, a Tuna Luso, do Pará, bateu o baiano Fluminense de Feira e garantiu o título.
Logo, os vencedores de cada grupo seriam promovidos à Série B. Mas a CBF alterou o planejado mais uma vez e o regulamento não foi respeitado. De fato, foi mais uma jogada da entidade. Isso porque, a ideia era garantir o acesso do Grêmio para a Série A.
Assim, a confederação inchou o Brasileirão de 1993 com 12 equipes promovidas da Série B do ano anterior. Dessa forma, em 1993, não houve disputa da 2ª divisão, tampouco da terceira. Por certo, um classificatório para a 2ª divisão de 1994 chegou a ser disputado, mas não é considerado oficialmente uma edição da Série C.
A fênix ressurge: Série C de volta (1994-1999)
A partir de 1994, a tabela Brasileirão Série C passou a ser disputada, sendo paralisada em uma única exceção, em 2000, devido à disputa da Copa João Havelange, na qual os módulos verde e branco foram considerados uma espécie de 3ª divisão. Entretanto, o título não é reconhecido pela CBF.
Em suma, o campeão de 1994 foi o GE Novorizontino, de Novo Horizonte-SP, que venceu a Ferroviária, de Araraquara-SP, na final. No ano seguinte, 1995, mais um paulista campeão: o XV de Piracicaba-SP. Já em 1996 aconteceu o primeiro título do maior campeão da tabela Brasileirão Série C, o Vila Nova-GO.
Em contrapartida, 1997 teve o primeiro e único maranhense vencedor do torneio, com o Sampaio Corrêa levantando o caneco. Ademais, o Avaí-SC venceu em 1998 e o Fluminense-RJ venceu em 1999, o que acarretou em um dos maiores tapetões da história do futebol brasileiros.
O tapetão do Fluminense e da CBF em 1999
Nessa edição de 1999, a competição foi enxugada devido à pressão do Fluminense, o primeiro clube campeão da Série A a disputar a 3ª divisão. Então, após três rebaixamentos em sequência entre 1996 e 1998 (um deles anulado após uma virada de mesa), o Tricolor teve que disputar a Série C e sagrou-se campeão.
Porém, devido à já citada criação da Copa João Havelange, em 2000, o clube carioca acabou pulando direto para a 1ª divisão no ano seguinte (convidado pelo Clube dos 13, assim como Bahia e América Mineiro, que não conseguiram o acesso na Série B de 1999; e Gama e Juventude, que deveriam ter sido rebaixados da 1ª divisão).
Brasileirão Série C (2001-2008)
Desde 2001, a competição nunca mais deixou de ser disputada. Mas, apesar disso, o formato de disputa mudou algumas vezes até chegar ao modelo atual e, decerto, futuramente, deve mudar mais algumas vezes até crescer o suficiente para ter um prestígio de Série B e A.
Na volta da disputa, o campeão foi o Paulista-SP. Já em 2002, o Brasiliense-DF conquistou seu primeiro título. No ano de 2003 e 2004 foi a vez de mais dois paulistas, o Ituano levantou a taça primeiro, sendo seguido pela União Barbarense. Em 2005, o Remo encerrou a sequência paulista e trouxe o caneco para o Pará.
O Criciúma-SC manteve o título longe dos paulistas, conquistando o título em 2006. Mas o Bragantino (atual Red Bull Bragantino) trouxe o título de volta para o estado de São Paulo em 2007. Já em 2008, surgiu o primeiro bicampeão, o Atlético Goianiense.
Novo formato do Brasileirão Série C, com 20 clubes (2009-atualmente)
Por outro lado, em 2009, reformulado e com apenas 20 equipes, foi a vez do América-MG ser campeão, seguido do ABC-RN em 2010, Joinville-SC em 2011, Oeste-SP em 2012, Santa Cruz-PE em 2013 e Macaé-RJ em 2014. Já em 2015, o maior campeão do torneio, Vila Nova-GO, levaria seu segundo título.
O Boa Esporte-MG conquistou o campeonato em 2016, seguido do CSA-AL em 2017, Operário-PR em 2018 e do Náutico-PE em 2019. Desde então, os campeões se repetem. Em 2020, o Vila Nova-GO se tornou o maior vencedor da competição, com três títulos, e, em 2021, o Ituano se igualou ao Atlético-GO em títulos, com dois.
Equipes participantes do Brasileirão Série C
Equipes | Cidade e Estado | Posição em 2021 |
---|---|---|
ABC |
Natal-RN |
3º (Série D) |
Altos |
Altos-PI |
14º |
Aparecidense |
Aparecida de Goiânia-GO |
1º (Série D) |
Atlético Cearense |
Fortaleza-CE |
4º (Série D) |
Botafogo-PB |
João Pessoa-PB |
6º |
Botafogo-SP |
Ribeirão Preto-SP |
13º |
Brasil de Pelotas |
Pelotas-RS |
20º (Série B) |
Campinense |
Campina Grande-PB |
2º (Série D) |
Confiança |
Aracaju-SE |
19º (Série B) |
Ferroviário |
Fortaleza-CE |
11º |
Figueirense |
Florianópolis-SC |
9º |
Floresta |
Fortaleza-CE |
15º |
Manaus |
Manaus-AM |
7º |
Mirassol |
Mirassol-SP |
16º |
Paysandu |
Belém-PA |
8º |
Remo |
Belém-PA |
17º (Série B) |
São José-RS |
Porto Alegre-RS |
12º |
Vitória |
Salvador-BA |
18º (Série B) |
Volta Redonda |
Volta Redonda-RJ |
10º |
Ypiranga de Erechim |
Erechim |
5º |
Maiores campeões da Série C
Clubes | Títulos |
---|---|
Vila Nova-GO |
3 (1996, 2015 e 2020) |
Ituano-SP |
2 (2003 e 2021) |
Atlético Goianiense-GO |
2 (1990 e 2008) |
Náutico-PE |
1 (2019) |
Operário-PR |
1 (2018) |
CSA-AL |
1 (2017) |
Boa Esporte-MG |
1 (2016) |
Macaé-RJ |
1 (2014) |
Santa Cruz-PE |
1 (2013) |
Oeste-SP |
1 (2012) |
Joinville-SC |
1 (2011) |
ABC-RN |
1 (2010) |
América-MG |
1 (2009) |
Red Bull Bragantino-SP |
1 (2007) |
Criciúma-SC |
1 (2006) |
Remo-PA |
1 (2005) |
União Barbarense-SP |
1 (2004) |
Brasiliense-DF |
1 (2002) |
Paulista-SP |
1 (2001) |
Fluminense-RJ |
1 (1999) |
Avaí-SC |
1 (1998) |
Sampaio Corrêa-MA |
1 (1997) |
XV de Piracicaba-SP |
1 (1995) |
GE Novorizontino-SP |
1 (1994) |
Tuna Luso-PA |
1 (1992) |
União São João-SP |
1 (1988) |
Olaria-RJ |
1 (1981) |
Artilheiros da Série C na história
Ano | Artilheiro | Clube | Gols |
---|---|---|---|
2021 |
Quirino |
Ypiranga de Erechim-RS |
10 |
2020 |
Thiago Alagoano |
Brusque-SC |
12 |
2019 |
|
|
8 |
2018 |
Caio Dantas |
Botafogo-SP |
11 |
2017 |
Rafael Grampola |
Joinville-SC |
13 |
2016 |
Jones Carioca |
ABC-RN |
12 |
2015 |
Guilherme Queiróz |
Portuguesa-SP |
12 |
2014 |
Ytalo |
Guaratinguetá-SP |
12 |
2013 |
Assisinho |
Fortaleza-CE |
12 |
2012 |
Dênis Marques |
Santa Cruz-PE |
11 |
2011 |
Ronaldo Capixaba |
Joinville-SC |
11 |
2010 |
Bruno Rangel |
Paysandu-PA |
8 |
2009 |
|
|
8 |
2008 |
Marcão |
Atlético Goianiense-GO |
25 |
2007 |
Túlio Maravilha |
Vila Nova-GO |
27 |
2006 |
Sorato |
Bahia-BA |
16 |
2005 |
Paulinho Marília |
América-RN |
10 |
2004 |
|
|
10 |
2003 |
Nilson Sergipano |
Botafogo-PB |
11 |
2002 |
|
|
11 |
2001 |
|
|
14 |
1999 |
Aldrovani |
Figueirense-SC |
13 |
1998 |
Kléber Pereira |
Moto Club-MA |
25 |
1997 |
Marcelo Baron |
Sampaio Corrêa-MA |
9 |
1996 |
Marcelinho Paraíba |
Rio Branco-SP |
16 |
1995 |
Serginho |
XV de Piracicaba-SP |
6 |
1994 |
Não reconhecido |
- |
- |
1992 |
Jorge Veras |
Ferroviário-CE |
9 |
1990 |
Júlio César |
Atlético Goianiense-GO |
10 |
1988 |
Não reconhecido |
- |
- |
1981 |
|
|
5 |