Em meia a mudanças no elenco e possibilidades reais de conseguiur uma boa grana com pelo menos quatro jogadores emprestados para outros clubes, o Santos recebeu uma notificação para lá de polêmica nesta quarta-feira (19), em relação à Operação Penalidade Máxima, que investiga manipulação e fraudes em resultados no Campeonato Brasileiro de todas as divisões da temporada passada. Pelo menos três pessoas foram presas e o Ministério Público de Goiás, que iniciou as investigações, e já emitiu pelo menos 20 mandados de prisão entre jogadores e apostadores envolvidos nas investigações.
As primeiras suspeitas foram denunciadas em Goiás, em alguns jogos do Campeonato Brasileiro da Série B, e avançaram para pelo menos mais seis estados do país. Na primeira fase da Operação, o apostador Bruno Lopes de Moura, foi detido e preso em São Paulo nesta terça-feira.
Um dos nove jogadores investigados pela segunda fase é o zagueiro Eduardo Bauermann, que tem sido um dos pilares defensivos do time do Peixe, desde que chegou ao clube na temporada passada. Segundo apurou o MP-GO, o jogador foi aliciado para ser expulso na partida diante do Botafogo, válido pela penúltima rodada do Brasileirão do ano passado. Na ocasião, o defensor levou o cartão vermelho aos 48′ do segundo tempo. Ainda de acordo com o Ministério Público de Goiás, outro jogador do Alvinegro Praiano foi assediado para receber um cartão amarelo, nesta partida, Luiz Felipe, Rodrigo Fernández e Vinícius Zanocelo foram advertidos com o cartão na partida.
https://twitter.com/futebol_info/status/1648734984931246084
Além do zagueiro do Santos, mais oito jogadores são indiciados
Mais oito jogadores, além de Bauermann foram indiciados nas investigações e são alvos de busca e apreensão de itens, que podem ou anão ajudar a polícia a concluir o inquérito, ou ampliar ainda mais o número de investigados neste esquema, que tinha como principal objetivo, pagar “comissões” generosas aos atletas em caso de algum acontecimento específico dentro do jogo, os valores pagos giram em torno de R$70 à R$110 mil reais por aposta concretizada.
Entre os investigados estão os zagueiros Victor Ramos, da Chapecoense, mas que defendeu a Portuguesa no Paulistão, e está sob suspeita de ter levado um cartão amarelo aleatório no jogo contra o Guarani, Kevin Lomónaco, do Bragantino, os laterais-esquerdos Igor Cariús, do Sport, e Moraes, do Atlético-GO, além do meia Gabriel Tota, ex-Juventude e atualmente no Ypiranga-RS.
