Depois de ser eliminado antes da fase de grupos em 2022, o Fluminense voltou ao mesmo Defensores del Chaco, venceu o algoz Olimpia e chegou às semifinais da Libertadores após 15 anos.
Um dos remanescentes da equipe que foi derrotada, Felipe Melo viu a queda precoce no ano passado como combustível para a classificação.
– Nossa Libertadores começou quando fomos derrotados aqui no ano passado. Do ano passado, se pensarmos do início para agora, falta pouco, mas é um pouco que é longe. Para a gente não é surpresa, porque a gente trabalha para isso e está desde então se esforçando muito. Teve uma mudança de comissão, abraçamos a nova ideia e seguimos nosso caminho. É como falo, sonhar é um ato de fé, e enquanto estamos aqui, temos que sonhar com essas conquistas – destacou.
A vitória por 3 a 1 do Fluminense sobre o Olimpia recolocou o Tricolor entre os quatro melhores da América pela primeira vez desde 2008.
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Vilão em 2022, importante na classificação em 2023
Naquele jogo, inclusive, Felipe foi um dos vilões. Ele perdeu uma das cobranças do Flu, que caiu nos pênaltis para os paraguaios. Desta vez, por outro lado, teve grande atuação nos minutos em que esteve em campo.
Um dos jogadores mais conhecidos do Fluminense no Paraguai, onde é chamado de “El Loco” pelos torcedores de Olimpia e Cerro Porteño, Felipe exaltou a classificação do Tricolor, mas não espera jogo fácil contra o Internacional, pelas semifinais da libertadores.
– Quero sempre o mais fácil (risos). Mas agora não tem nada de fácil. Quando me perguntaram, também não queria enfrentar o Olimpia. Não tem mais como escolher, quem vier vai ser forte. Temos maturidade, trabalho, a gente confia muito que dá para alcançar o nosso sonho. É Libertadores.