O técnico Fernando Diniz foi oficializado nesta quarta-feira (5) como novo técnico interino da Seleção Brasileira com contrato de um ano. Atual comandante do Fluminense, o treinador de 49 anos irá alternar os dois cargos e assumirá o Brasil durante as datas Fifa (serão três em 2023).
A coletiva de apresentação do técnico contou com as primeiras palavras públicas do novo técnico do Brasil à imprensa, em que ele revelou se estará na Copa América de 2024.
"A gente tem que colocar as coisas boas da vida dentro do futebol"
Com vocês, o novo treinador da Seleção Brasileira, Fernando Diniz 🇧🇷
📸 Rodrigo Ferreira / CBF pic.twitter.com/pyJWNyUoZC
— LIGA (@ligaagencia) July 5, 2023
Fernando Diniz não fala sobre Ancelotti, aponta felicidade em assumir o Brasil e revela que ainda não está decidida presença na Copa América
Logo em suas primeiras palavras, o técnico do Flu e do Brasil falou no sentimento de alegria e um sonho realizado.
“É uma mistura de alegria e honra poder etsar aqui. Ser escolhido e convocado para esta missão de treinar a Seleção Brasileira. É um sonho que se realiza. Eu pretendo, como fiz em todos os lugares, a servir bem o futebol na Seleção Brasileira. Estou totalmente aberto às questões que vocês irão colocar aqui. Para deixar tudo bem esclarecido”, exaltou.
Com contrato de um ano, Diniz terá oito partidas a fazer pela Seleção Brasileira, seis nesse ano pelas Eliminatórias e dois amistosos no próximo. A dúvida fica com a presença na Copa América, disputada entre o junho e julho de 2024. Fernando esclareceu que esse assunto ainda não foi discutido com a CBF.
“Meu contrato é de um ano. Penso em fazer o melhor possível. Não decidimos se engloba Copa América. O planejamento de Carlo Ancelotti é da CBF, meu compromisso é fazer o melhor que eu puder fazer”, destacou, ressaltando diversas vezes que não falaria sobre o técnico italiano.
Questionado sobre o tempo de treinos, essencial para o trabalho de um técnico como Diniz, o interino pegou como exemplo o início no Flu em abril de 2022.
“Sobre janelas curtas (de treino), há uma distorção do meu trabalho. Quando cheguei no Fluminense no ano passado, tivemos resultados bastante positivos. Na Seleção, vou seguir a mesma dinâmica. Quero me aproximar dos jogadores para promover as melhores condições dos atletas mostrarem seu potencial. Quero que eles entendam as ideias básicas do meu jogo, mas quero criar uma conexão com eles. Depois, as coisas fluem ao natural. Concordo que é diferente clube de seleção, mas não vai ser um problema”, completou Diniz.