O único compromisso da Seleção Brasileira pós-Copa do Mundo foi contra o Marrocos, em amistoso disputado na cidade de Tânger. Na ocasião, o time Canarinho foi derrotado perlo placar de 2 x 1, ainda sob o comando do técnico interino Ramon Menezes. A próxima data FIFA acontecerá em junho, e a CBF já definiu os próximos dois adversários do selecionado brasileiro. No dia 17, o Brasil enfrenta a seleção de Guiné, e no dia 20, jogará diante de Senegal. O primeiro confronto está marcado para acontecer em Barcelona, na Espanha. Sem treinador confirmado até o momento, é bem provável que Ramon assuma a convocação do time e envie um auxiliar para comandar o time, já que se encontra na Argentina no Mundial Sub-20.
Com mais uma negativa em relação à Ancelotti, que afirmou não sair do Real Madrid em 2023, resta a CBF aguardar mais um pouco para anunciar seu novo treinador, e enquanto isso, será comandado com o que tem no momento dentro da entidade. Vários nomes são cogitados no momento. Entre técnicos estrangeiros, casos de Abel Ferreira, do Palmeiras, Jorge Jesus, que está de saída do Fenerbahçe, da Turquia, e também algumas opções no futebol brasileiro, como Fernando Diniz, e Dorival Júnior. Mas, na verdade, o anúncio do novo treinador da Seleção Brasileira, é algo que precisa ficar em segundo plano.
Isso porque a ideia da entidade máxima do futebol brasileiro é fazer um ato antirracista contra a Liga Espanhola de Futebol, em parceria com a federação de futebol local. Como o jogo será realizado em Barcelona, esta é uma boa oportunidade para dar voz e divulgar a luta contra o racismo, em meio aos ataques que o atacante Vinícius Júnior vem recebendo atuando pelo Real Madrid. Na última rodada do Campeonato Espanhol, a torcida do Valencia proferiu palavras com ofensas ao atacante, o que fez a partida ser paralisada por nove minutos, e causou indignação por conta da forma como isso foi tratado pela Liga Espanhola e pelos representantes do time Murcielago.
As manifestações contra o racismo no amistoso entre Brasil e Guiné devem contar com as presenças de Gianni Infantino, presidente da FIFA, e de Aleksander Ceferin, presidente da UEFA.
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CBF consultou se Vinícius Júnior aceitaria jogar na Espanha pela Seleção Brasileira
Representantes da entidade máxima do futebol brasileiro entraram em contato com o astro do Real Madrid para perguntar se o jogador entraria em campo na Espanha para o jogo contra Guiné. Em um ato de coragem e muita determinação, o atacante fez questão de ser convocado para jogar diante do torcedor, em um país que tem feito do atleta um alvo para discursos de ódio.
Fato é, que com a repercussão do caso, o Santander, banco que é o principal patrocinador do Campeonato Espanhol ameaçou tirar o patrocínio da competição se os culpados pelo que aconteceu no estádio Mestalla, no último final de semana, não sejam punidos, o que mobilizou os representantes da Liga para encontrar e punir os agressores que fizeram das arquibancadas do Valencia, um verdadeiro palco para o preconceito.
