Após mais de seis anos no cargo, Tite deixou o comando técnico da Seleção Brasileira, o que fez a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) correr atrás de um substituto para o ciclo até a Copa do Mundo de 2026. No primeiro amistoso para esse novo trabalho, quem treinou foi o treinador do Brasil sub-20, Ramon Menezes, onde o time canarinho foi derrotado para Marrocos, fato que pressionou ainda mais a entidade em busca do futuro comandante.
Informações da imprensa, internacional e nacional, apontam que o italiano Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid, da Espanha, é o “Plano A” da CBF para o comando do Brasil. Entretanto, o experiente técnico vencedor de quatro Champions League, tem contrato até o meio de 2024 e já externou em diversas entrevistas que deseja cumpri-lo.
Por outro lado, para alguns setores da imprensa espanhola, o técnico será demitido do Real caso perca a Champions League dessa temporada. Mas o italiano novamente despistou e disse que sua permanência não depende do título continental.
“Não é assim (sair em caso de eliminação na Champions League), o meu futuro já está escrito. Até 2024, depois disso não sei“, enfatizou Ancelotti em entrevista coletiva.
A atual situação do Real Madrid na temporada aponta para dois possíveis títulos. Na Copa da Espanha, o time de Ancelotti está na final contra o Osasuna, a ser disputada em 6 de maio. Três dias depois, o maior campeão da Europa enfrenta o Manchester City, da Inglaterra, em casa, pela Champions. O jogo de volta acontece no dia 17.
A situação no Campeonato Espanhol é praticamente irreversível, visto que o Madrid está oito pontos atrás do Barcelona com um jogo a mais que os rivais.
Caso Ancelotti, não assuma o Brasil, a CBF tem alguns “Planos B“. Conforme falado pelo presidente da instituição, Ednaldo Rodrigues, o prazo para a resposta do italiano é até o fim de maio. Após isso, nomes como Fernando Diniz, Jorge Jesus e Abel Ferreira aparecem como os candidatos.