De antemão, Bismark, meia que treinava na Ponte Preta desde o fim do Campeonato Paulista, está fora dos planos do clube após decisão do TAS (sigla em francês de Tribunal Arbitral do Esporte). Do mesmo modo, sobre o imbróglio com Al-Qadisiya, da Arábia Saudita, impediu que as partes assinassem contrato.
Assim como, sem atuar há mais de dois anos devido ao impasse, o atleta foi condenado a pagar aproximadamente 2 milhões de dólares ao clube árabe. Porém, o TAS também condenou o Al-Qadisiya a pagar cerca de 450 mil dólares ao jogador. Bem como, diante do resultado do julgamento, que já tinha sido adiado duas vezes e aconteceu há cerca de 10 dias, meia tem um prazo de 45 dias para pagar o valor.
Nesse sentido, caso contrário, começará a sofrer sanções da Fifa, como suspensão imediata de seis meses. Ou seja, o clube que registrá-lo ficará solidariamente obrigado a arcar com a dívida. Por outro lado, a Ponte preferiu não correr tal risco e já liberou o atleta dos treinos.
Bismark – entenda o caso
Vale lembrar, o imbróglio começou quando as partes divergiram sobre o retorno do futebolista à Arábia Saudita após um período no Brasil para resolver problemas pessoais.
Todavia, o clube árabe acabou rescindindo o contrato por justa-causa. Contudo, como ainda tinha um longo período de contrato, a multa era alta, e a defesa de Bismark entrou na Fifa. Assim, a entidade máxima do futebol, em primeiro grau, já tinha dado ganho de causa ao clube árabe.
Ainda mais, aos 28 anos, o jogador é um velho conhecido de Hélio dos Anjos, com quem trabalhou no ABC. Além disso, depois também no mundo árabe, além da passagem pelo Náutico, em 2021, quando também ficou apenas treinando e mantendo a forma, já que o imbróglio com o Al-Qadisiya se arrastou.
Nesse ínterim, durante o período em que esteve na Ponte, o meia chegou a fazer um gol no jogo-treino contra o Independente, antes da estreia na Série B. Do mesmo modo, agora, continua com o futuro da carreira incerto.
Foto destaque: PontePress/DiegoAlmeida