Carlo Ancelotti, técnico multicampeão pelo Real Madrid, mas que fez história no Milan, da Itália, voltou a ser assunto nos noticiários esportivos por conta da fase vivida pelo time madrilenho, e também pelo assédio que o treinador tem recebido da CBF para substituir o técnico Tite do comando da Seleção Brasileira. A Canarinho está sem um comandante desde a saída do ex-treinador do Corinthians, que deixou o cargo após o mundial do Catar na temporada passada.
Ramon Menezes, treinador do sub-20 do Brasil, foi o responsável por convocar e dirigir o time no primeiro compromisso da seleção brasileira após a Copa do Mundo, na derrota do selecionado brasileiro para o Marrocos, pelo placar de 2 x 1, em amistoso realizado em março na cidade de Tânger, no país africano. Em entrevista coletiva após mais um triunfo do Real Madrid no Campeonato Espanhol, sobre o Almería, por 4 x 2, no último sábado (29), Carlo Ancelotti, que já havia afirmado que permaneceria no time do madrilenho até o fim de seu contrato, falou mais uma vez sobre a possibilidade de treinar o time brasileiro.
A data limite da CBF para anunciar um novo técnico é 25 de maio deste ano, e o técnico italiano foi enfático ao dizer que, neste momento, não vai assumir nenhum outro compromisso, pois pretende ir até o fim de seu contrato com o Real Madrid. O vínculo do treinador com o time espanhol vai até o dia 30 de junho de 2024.
“Já disse que do meu futuro eu não vou falar. Não há data limite porque eu nunca falei com eles”, disse Carlo Ancelotti.
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Seleção Brasileira busca outras opções no cenário internacional
Outras opções que são estudadas pela CBF e que poderiam assumir a Seleção Brasileira neste momento são Jorge Jesus, que tem contrato com o Fenerbahçe da Turquia até o meio do ano, e Abel Ferreira, que vem fazendo trabalho extraordinário no Palmeiras, e que recentemente recusou proposta do Nice, da França para permanecer no time brasileiro.
Inclusive, para evitar que outros clubes cobiçassem o treinador, a diretoria do Palmeiras estendeu o vínculo com o treinador até 2024, e implementou uma multa rescisória alta, o que não seria problema para a CBF, já que ela não é cobrada em casos de contratação de treinador para assumir seleções.
