Mais um caso de racismo aconteceu em competições sul-americanas contra brasileiros. Um torcedor do Boca Juniors foi flagrado mostrando a palavra “macaco” em seu celular para torcedores do Palmeiras presentes no estádio La Bombonera nesta quinta-feira (28). As equipes atuam a partir das 21h30 (horário de Brasília) pela ida da semifinal da Copa Libertadores. Assista ao momento.
ABSURDO! 😤
Meu amigo ACABOU de entrar na Bombonera e vejam só: MAIS ATOS DE RACISMO!
Os caras praticam esse crime sem pudor!
Acham engraçado!
E A CONMEBOL NÃO FAZ NADA!
CONIVENTES! CANALHAS!
ALÔ, @CONMEBOL 📣😡 pic.twitter.com/zHyiqFHNRo
— João Paulo Cappellanes (@capelareal) September 28, 2023
Esse não é o primeiro caso de racismo em 2023, que se tornou ainda mais recorrentes contra brasileiros. Em 10 de agosto, a Trivela publicou um levantamento que revelou: 85% dos casos na Libertadores e na Copa Sul-Americana até aquele momento foram contra brasileiros. Os próprios palmeirenses, dessa vez os jogadores, sofreram com isso na partida contra o Cerro Porteño, do Paraguai. Inclusive, ao acusar um torcedor paraguaio de racismo e imitar o gesto utilizado por eles, Bruno Tabata foi punido pela Conmebol com quatro meses de suspensão.
me explica isso aqui conmebolpic.twitter.com/YdwNHyBwWm
— ana. (@johfavss) July 1, 2023
Ainda torcedores ou jogadores de Corinthians, Santos, Flamengo, Fluminense e Internacional sofreram com o racismo sul-americano (normalmente vindo de torcidas argentinas). Dos não brasileiros na lista de vítimas estão o atacante Rodallega, do Independiente Santa Fé, na partida contra o Gimnasia y Esgrima, e de atletas do Emelec, discriminados por fãs do Huracán.
Vale destacar que em 2022 quatro torcedores do Boca Juniors foram presos no Brasil. Em abril, em duelo contra o Corinthians na Neo Química Arena, um argentino foi flagrado imitando macacos e foi detido pela Polícia Militar. Porém, ele pagou R$ 3 mil de fiança e foi solto.
Dois meses depois, no mesmo estádio e contra o mesmo adversário, três argentinos fizeram o gesto imitando macacos novamente e foram presos. Dessa vez, cada um pagou R$ 20 mil por sua liberdade.