Antes de qualquer coisa todos nós sabemos que nenhuma convocação feita por Tite será unânime.
Uma vez que, ser corneta em relação à seleção, está no DNA do brasileiro, nenhum treinador fica isento de críticas até que vença a Copa do Mundo.
Assim, uma das “polêmicas” mais recentes acerca do escrete canarinho foi a não convocação do meia do Palmeiras, Raphael Veiga.
“Um dos aprendizados que o tempo tem me dado como técnico é não fechar possibilidades reais, que elas acontecem. Têm atletas de alto nível que vão se afirmando, se consolidando e evoluindo ao longo do tempo. Nós, responsáveis por esse comando, temos que deixar aberto, se não fica um pré-conceito, e eu luto contra o pré-conceito, contra a ignorância. Então é procurar evoluir de algum aspecto, estudar. Cobro esse tipo de comportamento conosco, é a índole dessa comissão técnica ter esse melhor acompanhamento”, disse o técnico ao responder sobre as ausências na lista, entre elas a do meia do Palmeiras.
Tite precisa otimizar as escolhas e reduzir os testes
Entretanto acredito que Tite está certo por dois motivos. O primeiro é que na posição do Veiga, a chamada “zona 14″, joga Philippe Coutinho, que vem em franca ascensão no Aston Villa e goza da confiança do treinador.
A fase do jogador que atua na Inglaterra é tão boa que ele já teve seu nome ligado a um possível interesse do Arsenal. Neymar também atua na função.
Outro fator que, na minha opinião, pode dar razão ao Tite é a falta de tempo hábil para testes até a Copa do Mundo.
Sob esse ponto de vista, quase toda a lista já está fechada e testar um atleta que nunca foi chamado pode não ser o ideal. Assim, é hora de dar entrosamento à base que vai tentar o hexa.
Contudo entendo quem defenda que, justamente por estar classificada a Seleção Brasileira poderia fazer mais testes.
Finalmente, caso Raphael Veiga jogue no mesmo nível pós Copa do Mundo, poderá fazer parte do ciclo para 2026.
Foto Destaque: Lucas Figueiredo/CBF





