Técnico do Botafogo se revolta com escolta a árbitro: “Não somos selvagens”

O clássico entre Botafogo x Flamengo foi rodeado de polêmicas, tanto de expulsões, a problemas extra campo e até envolvimento da polícia no gramado. Sendo assim, o treinador botafoguense não gostou nada sobre as condições envolvendo o jogo, tanto de arbitragem, quanto de segurança.

Além disso, reforçou dizendo que no clube não existem criminosos, para não poder falar com o juiz, ou até mesmo ter a intervenção dos polícias durante a partida. Também comentou que isso pode acabar prejudicando o futebol brasileiro, já que isso pode sair para todo o mundo.

Técnico do Botafogo não gosta da atuação da polícia durante o clássico carioca

Nos últimos anos, tem sido normal vermos o clássico entre Botafogo e Flamengo ser cheio de polêmicas e muito nervoso dentro e fora de campo. Sendo assim, na partida entre os clubes no último sábado (25), não foi diferente. Com a vitória do Fla desde o início do jogo, o clima foi esquentando cada vez mais.

Nos minutos finais, após duas expulsões no time do Botafogo, um torcedor invadiu o gramado querendo discutir com o juiz e no meio disso tudo, após um funcionário do Fogão tirar o invasor do gramado, a polícia do batalhão de choque, entrou no gramado, mas sem saber para onde ir.

Então, logo após o jogo, começou uma breve confusão na torcida do Botafogo que estava atrás dos bancos de reservas. Os presentes arremessaram diversos objetos no gramado, entre eles copos d'água e até objetos pessoais. Sendo assim, a polícia escoltou os árbitros até os vestiários com escudos, para nenhum objeto acertar o time de juízes. Mas, o que não agradou o treinador do Botafogo foi a atuação deles, enquanto estavam no gramado em volta do juiz, dizendo que não deixavam chegar perto do árbitro.

“O Flamengo e Botafogo estava sendo visto na Europa, e que imagem estamos vendendo? Polícia de Choque em campo? Eu não cheguei para mudar nada, só para fazer meu trabalho. Mas como um técnico é empurrado pelos bastões da polícia para não falar com o árbitro? Eu sou assassino? Vou roubar o árbitro? Vou agredir? Mesmo que eu vá insultar, há a justiça esportiva para isso. Não é espaço para a polícia! É uma vergonha o que aconteceu hoje. A CBF não deveria permitir polícia em campo. Passa a imagem de que somos selvagens, e não somos”

Luís Castro fala sobre as expulsões

Na coletiva, o treinador do Botafogo falou sobre as expulsões, não reclamando, mas sim dizendo que ouve um pouco de falta de critério e que está preocupado com o psicológico do time, já que é a 2ª partida que o clube termina com nove em campo.

“Estão três equipes em campo. Normalmente os jogos entre Flamengo e Botafogo e os outros clássicos no Brasil são muito emocionais. A terceira equipe, a de arbitragem, é para colocar calma no jogo e obrigar os jogadores a se comportarem e termos 11 jogadores de cada lado até o fim. Nós também precisamos fazer nossa reflexão, porque não podemos em dois jogos terminar com nove. O lado emociona precisa ser avaliado. Confesso que é surpresa para mim, normalmente terminávamos com 11”

Foto Destaque: Divulgação/Sportv

Gilvan Alves

Gilvan Alves

Sou Gilvan Alves, tenho 23 anos, estudante de jornalismo, e desde pequeno apaixonado por futebol Brasileiro e europeu.