Antes de mais nada, quero dizer que a Seleção Brasileira fez o que deve ser feito quando se encontra um adversário com um nível muito abaixo do seu.
Entretanto, os mais emocionados já declaram que o hexa vem. Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno, eu afirmo. O Brasil bateu no Paraguai, penúltimo das Eliminatórias.
Índice
Seleção ainda tem muitos problemas a corrigir
A princípio, a atuação do Brasil nesta terça-feira (1º), revelou que é possível jogar com um meio de campo mais leve, com dois armadores e atacantes rápidos na frente.
Contudo, para levar a cabo esse esquema, é preciso testar o mesmo contra seleções de maior nível, que podem aproveitar qualquer falha de recomposição defensiva da Canarinha.
Outrossim, a seleção precisa lidar também com as dificuldades de encontrar adversários muito fechados. O jogo posicional adotado por Tite não é ruim, mas em muitos jogos o time fica estático.
Seleção ainda precisa lidar com “fator Neymar”
De antemão, outro ponto a ser observado pela comissão técnica da Seleção Brasileira é como o time pode render melhor com Neymar, sem depender tanto do camisa 10.
Do mesmo modo, é possível perceber que o esquema da equipe é basicamente passar a bola para o Neymar. A partir daí, é esperar que o craque tenha um lance de gênio e decida as partidas.
Uma vez que não deu certo contra a Argentina, na final da Copa América em 2021, não dará certo contra outras seleções mais fortes.
Laterais ainda são ponto de dúvida
Finalmente, Tite precisa definir quem são os laterais da Copa do Mundo de 2022. Na minha opinião, Dani Alves e Alex Sandro já merecem ir para o mundial.
Para as outras duas vagas, eu levaria Guilherme Arana e Danilo. Aliás, é de se estranhar o fato do lateral do Atlético Mineiro não ter sido chamado nesta data FIFA.
O Hexa pode vir, mas ainda falta muito para chegar.
Foto Destaque: Lucas Figueiredo/CBF