A Seleção do Catar, anfitriã da Copa do Mundo, foi denunciada pelo jornalista Amjad Taha, especialista em assuntos políticos estratégicos e Diretor Regional do Centro Britânico de Estudos e Pesquisas do Oriente Médio. De acordo com Taha, a equipe tentou subornar a seleção equatoriana de futebol em sua primeira partida da competição. Ambos se enfrentam neste domingo (20), às 13h (horário de Brasília) no Al Bayt Stadium, pelo Grupo A. Portanto, confira o que foi relatado.
“Exclusivo: Catar subornou oito jogadores equatorianos com US$ 7,4 milhões para perder o primeiro jogo (1 a 0, 2º tempo). Cinco especialistas do Catar e do #Equador confirmaram isso. Esperamos que seja falso. Esperamos que compartilhar isso afete o resultado. O mundo deveria se opor à corrupção da FIFA”, escreveu em seu perfil no Twitter, com 436 mil seguidores.
Escândalo chegou ao presidente da LigaPro do Equador
Pouco tempo depois, o escândalo movimentou a mídia internacional. No entanto, foi negado por Miguel Ángel Loor, presidente da Liga de Futebol Profissional do Equador (LigaPro).
“Um imbecil publica algo estúpido e passamos horas conversando sobre isso. Ninguém raciocina nada. Tenho certeza que nosso futebol cresceu; jogadores, torneio, seleção”, disse o dirigente. “Mas é incrível como gostamos de nos autodestruir. Impossível competir assim. Vamos jogar uma Copa do Mundo, entenda!”, acrescentou o presidente da entidade que rege a Série A e a Série B no Equador.
Fifa não se pronunciou sobre o caso
Até o momento, a Fifa e as autoridades cataris não se pronunciaram sobre a notícia. A Copa do Catar conta com duas novidades: é a primeira vez que o torneio ocorre no Oriente Médio e também é a primeira vez que o Mundial ocorre nos meses de novembro e dezembro – tradicionalmente, a Copa ocorre no meio do ano, mas a Fifa mudou a data para evitar as altas temperaturas registradas no Catar entre junho e julho.
Foto destaque: Twitter/QFA