O Passaporte Rússia é mais uma coluna do Futebol na Veia que apresentará curiosidades de todas as seleções que participarão da Copa do Mundo deste ano. Este é o segundo de sete textos sobre a Seleção Senegalesa desta edição. Confira os cinco maiores ídolos da história dos Leões de Teranga.
Foi uma participação única no maior torneio de seleções do mundo. Sem tradição alguma no futebol e sem experiência, a zebra de 2002 com certeza tem os maiores ídolos da história do futebol senegalês.
Índice
PASSAPORTE RÚSSIA – OS CINCO MAIORES ÍDOLOS DA SELEÇÃO SENEGALESA
5 – Bruno Metsu
Talvez seja difícil colocar um técnico, ainda mais estrangeiro, como um dos maiores ídolos de uma seleção. Mas o francês Bruno Metsu merece a lembrança. Chegou em 2000, vindo de trabalhos na França e na seleção de Guiné e, em pouco tempo, conseguiu colocar seu objetivo aos jogadores: era possível sim se classificar para a Copa. Adepto da filosofia de que se pode praticar um futebol bonito, envolvente e com resultados, seu estilo “camarada” conquistou o grupo de jogadores, inclusive dando oportunidades a atletas com fama de indisciplinados, como o meia Cissé e o atacante Diouf.
Na Copa, voltou a surpreender o mundo ao eliminar campeãs mundiais e chegar até as quartas de final. A campanha com Senegal rendeu alguns contratos em clubes no Oriente Médio, até assumir a seleção dos Emirados Árabes. Encerrou a carreira em 2012, quando foi diagnosticado com câncer, vindo a morrer no ano seguinte em decorrência da doença.
4 – Tony Sylva
O dono da meta senegalesa teve sua oportunidade com a chegada do técnico Bruno Metsu. Correspondeu e após uma excelente participação na Copa das Nações africanas, foi convocado para ser o goleiro no Mundial. Com boas defesas, algumas decisivas, Sylva foi um dos grandes destaques na seleção de Senegal e a partir daí ganhou status de ídolo. Jogou no Mônaco, da França, durante quase dez anos, em sua maior parte como reserva. Encerrou a carreira no futebol turco.
3 – Henri Camara
Atacante habilidoso, rápido e com grande poder de finalização. Camara, que usou a camisa 7 no mundial de 2002, foi um dos destaques da seleção naquela geração. Tornou-se herói nacional após marcar dois gols nas oitavas de final contra a Suécia e colocar o país na história das Copas. É o recordista em números e jogos pela seleção de Senegal. São 99 partidas e 31 gols, o que o marca como o maior artilheiro da história senegalesa. Henri Camara foi o último jogador daquele elenco a se aposentar. Após anos na Inglaterra, se aposentou na temporada 2015/2016 do futebol grego.
2 – Papa Bouba Diop
Estreia de Copa do Mundo e este homem marcou um gol que assombrou o mundo, afinal, era o gol da vitória da zebra Senegal contra a atual campeã França. Habilidoso, polivalente e com uma visão de jogo diferenciada, Diop foi o grande maestro do meio campo senegalês na Copa. Também marcou dois gols contra o Uruguai. Foram 63 jogos pela seleção e 11 gols.
1 – El Hadji Diouf
Rápido, habilidoso, envolvente e driblador. Atrevido, irresponsável e polêmico na mesma proporção. Numa Copa marcada por surpresas, Diouf talvez tenha sido o personagem que mais as representou. Eleito o melhor jogador africano em 2001 e 2002, o craque senegalês foi o grande jogador daquela geração de ouro.
Com o garoto de 21 anos voando baixo, os Leões de Teranga entraram pra história e são considerados os grandes nomes do futebol no país. El Hadji Diouf não marcou gol no Mundial, mas foi o grande destaque do time sendo eleito para a seleção da Copa. Por Senegal fez 69 jogos e 21 gols.