Depois de muito tentar, o Palmeiras parece enfim ter encontrado a melhor maneira de jogar sem Dudu, que ainda deve ficar mais seis meses afastado dos jogos. Pela terceira partida seguida, o time de Abel Ferreira terá três zagueiros.
Dessa forma, Luan se junta ao time titular, permitindo que Piquerez e Mayke participem da fase ofensiva ao mesmo tempo. A mudança também libera os volantes para se aproximarem do meia de criação e auxiliarem a armação, desonerando um pouco Raphael Veiga.
Na frente, com o auxílio proporcionado pelos avanços dos laterais e aproximações dos volantes, o time passa a não precisar mais de dois pontas e um centrovante, passando a jogar com ataque de espaços em diagonal, tanto com Endrick quanto com Breno Lopes, que conquistou a vaga de titular.
E ninguém mais precisa tentar fazer o papel de Dudu, algo que nenhum jogador da equipe passou perto de conseguir.
Com a suspensão de Zé Rafael, Fabinho vem para o jogo para atuar como 5, deixando Ríos ainda mais solto para chegar à frente.
O Palmeiras começa o jogo com:
Weverton; Gómez, Luan e Murilo; Mayke, Fabinho, Ríos, Veiga e Piquerez; Breno Lopes e Endrick.
Com essa formação tática, o Palmeiras fez sete gols (dois contra o Coritiba, cinco contra o São Paulo) e ainda não foi vazado uma única vez.