A Argentina está perto de conquistar sua terceira taça de Copa do Mundo, no próximo domingo (18), contra a França. Apesar de todas as confusões no futebol argentino nos últimos anos, é a segunda finalíssima nas últimas três edições do torneio. Em toda sua história, os hermanos já conseguiram chegar em cinco finais, com duas vitórias e duas derrotas. No Lusail, as 12h (horário de Brasília), será o desempate. O histórico de finais de Copa do Mundo da Argentina.
Índice
O histórico de finais de Copa do Mundo da Argentina
1978: O primeiro título
A Argentina sediou o torneio, após a tentativa de levar a Copa para seu país, após Uruguai e Brasil já terem sediado. Em meio a uma ditadura, as seleções participantes ficaram hospedadas em apenas cinco cidades sedes, a fim de não aumentar o medo de algo diferente acontecer.
Os argentinos venceram dois jogos na primeira fase, perdendo para Itália. Depois, eliminou o Peru, empatou com o Brasil e na final, venceu a Holanda. A partida foi bastante complicada, com o tempo normal terminando em 1 x 1. Na prorrogação e com o apoio de toda a torcida, os hermanos chegaram aos 3 x 1 e levaram sua primeira taça. Nascida aí, o bom histórico de finais de Copa do Mundo da Argentina.
1986: Bicampeonato com Maradona
Na segunda final, disputada pela Argentina, veio o segundo título. A edição foi marcada pelo brilhantismo de Diego Maradona, que só faltou fazer chover para conquistar a taça. A Copa do Mundo aconteceu no México, local que sediará a próxima edição, em 2026. Na primeira rodada, foram duas vitórias e um empate, contra a Itália, começando a despontar Maradona.
O histórico de finais de Copa do Mundo da Argentina se apresentaria de forma positiva. As oitavas de final foi bastante difícil, com apenas o 1 x 0 contra o Uruguai. Já nas quartas, o maior jogo da história de Maradona com a camisa Argentina, com o famoso gol da “mão de Deus”, além do gol mais bonito da carreira do atacante, driblando praticamente todo o time da Inglaterra, 2 x 1 para os sul-americanos.
Na semifinal, o 2 x 0 contra a Bélgica, com dois gols de Maradona, colocando a equipe na final, contra a poderosa Alemanha, de Rummenigge e Voeller. A Argentina abriu 2 x 0, levou o empate, mas conseguiu marcar o gol da vitória com Burruchaga. Bicampeonato hermano.
1990: Primeira derrota para Alemanha
O histórico de finais de Copa do Mundo da Argentina virou a partir dos anos 90. A atual campeã chegava no torneio com ótima expectativa, mas perdeu logo na estreia para Camarões, por 1 x 0. Na sequência, venceu a União Soviética, por 2 x 0, e empatou com a Romênia, por 1 x 1. Nas oitavas de final, o clássico contra o Brasil marcou um jogo completamente difícil e polêmico. Com a famosa “água batizada”, os hermanos venceram por 1 x 0, com gol de Caniggia.
Nas quartas e semifinal, eliminou seus adversários nas cobranças de pênalti. Primeiro, contra a Iugoslávia e depois, eliminou a Itália. Já na final, reencontrando a Alemanha, perdeu por 1 x 0, com gol de Brehme.
2014: Alemanha novamente pedra no sapato
No Maracanã, a primeira chance de Lionel Messi se igualar a Maradona, mais uma vez contra a Alemanha. Após uma grande Copa do Mundo, vencendo na fase de grupos a Bósnia, o Irã e a Nigéria. Nas oitavas de final, 1 x 0 contra a Suíça. Nas quartas de final, 1 x 0 contra a Bélgica e na semifinal, vencendo a Holanda nos pênaltis.
Na finalíssima, contra a Alemanha, o histórico de finais de Copa do Mundo da Argentina se manteve ruim. A equipe fez um jogo bastante difícil e com poucas chances. A maior delas, nos pés de Higuaín, que ficou cara a cara com Neuer, mas desperdiçou a grande oportunidade. Na prorrogação, Mario Gotze veio do banco de reservas para marcar o gol europeu e tirar a chance da Argentina ganhar o torneio dentro do Brasil.
2022: A chance de Messi
O histórico de finais de Copa do Mundo da Argentina pode voltar a ser positivo no próximo domingo (18). Agora, os hermanos tem mais uma chance de tentar o tricampeonato. Pela primeira vez, a França será a adversária. Na estreia do torneio do Catar, uma surpresa negativa, com a derrota para a Arábia Saudita. Depois, a “Scaloneta“, apelido dado para o time do treinador Lionel Scaloni, se encontrou dentro das partidas e não perdeu mais. Na fase de grupos, venceu o México e a Polônia. Depois, eliminou a Austrália, venceu a Holanda nos pênaltis e na semifinal, atropelou a Croácia, com um 3 x 0 e um show de Messi.
A equipe tem grande chances do título, muito pelo seu camisa 10, que vem inspirado. Messi é o artilheiro do torneio, ao lado de Mbappé, com cinco gols, além de três assistências.
Foto destaque: Reprodução/FIFA