A Seleção Brasileira está sem comando técnico desde a última Copa do Mundo. O Mundial 2022, que aconteceu no Catar, marcou o fim do ciclo de Tite à frente do Brasil. Depois da eliminação nas quartas de final para o Cróacia, a Confederação Brasileira de Futebol não se manifestou oficialmente sobre o nome do novo técnico em definitivo. Interinamente, Ramon Menenez, treinador da Seleção sub-20, assumiu o posto e comandou o time principal na derrota para o Marrocos, em um amistoso, por 2 x 1.
Com isso, alguns nomes já foram especulados para assumir a seleção pentacampeã mundial, como o italiano Carlo Ancelotti, os portugueses Jorge Jesus e Abel Ferreira, além de Fernando Diniz, que está no Fluminense.
Entretanto, segundo o jornalista André Rizek, do Grupo Globo, o nome do ex-treinador do Flamengo, Jorge Jesus, tem ganhado força nos bastidores da CBF. Ainda segundo Rizek, Ancelotti segue sendo o “plano A” da confederação, mas a sua contratação depende da vontade do Real Madrid em seguir com o trabalho do italiano.
Carlo Ancelotti tem contrato com o clube merengue até junho de 2024 e já declarou publicamente que pretende cumprir o acordo. Todavia, haveria possibilidade do time espanhol abrir a mão do treinador ao fim de junho, quando encerrar a atual temporada na Europa. Segundo algumas informações de bastidores, o italiano teria sinalizado o interesse de treinar a Seleção Brasileira.
André Rizek falou sobre a situação do italiano e a possível chegada de Jorge Jesus, no programa Seleção SporTV, na manhã desta segunda-feira (17):
“Então, o ponto crucial para a vinda ou não do Carlo Ancelotti, que é o sonho de consumo da CBF, é a final da temporada europeia, o Real Madrid fala: ‘Carlo, muito obrigado, agora seguimos com outro treinador'. Se o Real Madrid não fez isso, o Ancelotti seguindo no comando do Real Madrid, acabou, não tem conversa. A CBF não vai pagar a multa e nem o Ancelotti quer interromper o contrato no meio. Em paralelo a isso, vai ganhar força o nome do Jorge Jesus, porque os ex-jogadores que fazem o meio campo com o futebol europeu têm elogiado muito para a CBF o Jorge Jesus“, afirmou o jornalista.
Em relação aos nomes de Abel Ferreira e Fernando Diniz, que correm por fora para assumir a Amarelinha, o apresentador da Seleção SporTV mostrou que a entidade tem alguns receios.
“O que para mim está muito claro, com as pessoas que eu converso, é que a CBF não enxerga com bons olhos o comportamento do Abel. Isso está muito claro nos bastidores. Isso deixa o Abel distante na longa lista de candidatos que a CBF tem para suceder o Tite. E o Diniz ainda é visto como: se ele assumir a Seleção e perder dois, três jogos, vão massacrar a CBF por chamar um técnico sem grandes resultados. Ou melhor, resultados o Diniz tem. Sem grandes conquistas na carreira“, declarou.
