Durante uma reunião da Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que tomou lugar no Rio de Janeiro, foram detalhados e revelados de forma clara o relatório financeiro de 2022. A Confederação teve boas surpresas: com uma meta estabelecida anteriormente de chegar a R$ 1 bilhão, a quantia total foi dobrada em 20%. A arrecadação final resultou em uma quantia de R$ 1,214 bilhões superando 2021 por algo em torno de R$ 206 milhões.
Além do novo recorde estabelecido, a CBF contou com mais uma surpresa agradável: a margem de lucro para o ano anterior corresponde a 11,9% do total, ou seja, R$ 143 milhões, algo nunca antes alcançado. A análise do balanço revela que isso se deve pela comercialização dos direitos de transmissão dos eventos promovidos pela entidade, com destaque para a Copa do Brasil. Em comparação, o bônus de 2021 foi de aproximadamente R$ 69 milhões, resultando em um aumento de R$ 74 milhões, superior a 100% do valor.
O campeonato nacional teve uma supervalorização quase equivalente a 1053%, de acordo com Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação, correspondendo, portanto, a um salto gigantesco que propulsionou as margens de arrecadação e lucro de 2022.
“A Copa do Brasil tinha direitos de publicidade que foram de R$ 13 milhões para R$ 150 milhões, mas também com um trabalho de austeridade em que pudesse conter custos desnecessários e, principalmente, custos no que diz respeitos a compras. Com os mesmos produtos que eram comprados anteriormente, conseguimos uma redução de custos de mais de R$ 20 milhões“, afirmou o presidente da CBF.
Do valor integral, R$ 587 milhões resultam de patrocínios (R$ 567 milhões) e de corte de gastos (R$ 20 milhões). A venda de ingressos e premiações das seleções são equivalentes a R$ 100 milhões do total. Já R$ 702 milhões, de acordo coma organização, foram voltados para investimento nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro, em seleções principais e subcategorias, masculinas e femininas.
Já as aeronaves vendidas, um avião e um helicóptero, que correspondem a em torno de R$ 55 milhões, serão contadas para esse ano e constarão no balanço de 2023 a ser feito no ano que vem.