Na manhã deste sábado (25), o Juventus recebe a Portuguesa Santista, às 11h (horário de Brasília), no estádio Conde Rodolfo Petri. A partida é válida pela 12ª rodada do Paulistão A2.
Muito além da importância que tem para competição estadual, o jogo vem carregado de um sentimento de empatia e solidariedade com as vítimas da tragédia do litoral norte de São Paulo, atingido pelas últimas chuvas.
No sexto dia após o deslizamento de terra que matou mais de 50 pessoas, os alimentos e materiais de limpeza já começam a faltar. Além disso, a necessidade de roupas, calçados e até rações para os animais viram uma necessidade urgente.
A ação beneficente do Juventus
Visando ajudar as milhares de famílias que perderam tudo e estão abrigadas em cerca de 12 alojamentos em São Sebastião, o Juventus colocou o coração em ação e resolveu promover um jogo em caráter beneficente.
O Moleque Travesso conta com o apoio de todos e convoca seus torcedores a participarem da ação solidária. O time pede para que quem puder, leve doações de alimentos não perecíveis, água mineral, cestas básicas, cobertores, roupas, calçados e ração para pets.
As doações serão recebidas na portaria principal do Estádio Conde Rodolfo Crespi, antes do início da partida e toda arrecadação, o Juventus irá encaminhar ao Fundo Social do Estado de São Paulo.
A tragédia do litoral norte (São Sebastião)
O final de semana de carnaval não foi de alegria e festas no litoral norte de São Paulo, muito pelo contrário, a chuva intensa trouxe pânico e deixou um rastro de destruição e, mortes em vários municípios.
A intensidade das chuvas foi um recorde registrado no país, cerca de 682 milímetros em 24 horas, o que resultou em deslizamentos nas encostas, alagamentos nos bairros e interdição de rodovias.
De acordo com o Centro Nacional de Previsão de Monitoramento de Desastres (Cemaden), cada município teve uma quantidade diferente de chuva. Assim sendo, explicou que foi o acumulado de 682 mm em Bertioga, 626 mm em São Sebastião, 337 mm em Ilhabela, 335 mm em Ubatuba e 234 mm em Caraguatatuba.
Na tentativa de ‘explicar' a tragédia, o governo do estado de São Paulo fez uma postagem em conta oficial na rede social. Por meio de um comparativo com outros episódios de caos causados pelas fortes chuvas, a fim de trazer a dimensão do problema, inclusive citando Petrópolis e Florianópolis.
“Para efeito de comparação, em 2022, Petrópolis (Rio de Janeiro) teve o acumulado de 530 milímetros de chuva em 24 horas. Antes, o maior índice havia sido registrado em Florianópolis (Santa Catarina), em 1991, com acumulado de 400 mm em apenas um dia”, publicou.





