Fluminense é homenageado em bloco de carnaval no Rio de Janeiro

Uma das expressões culturais mais populares e ricas do Brasil, sem dúvidas, é o carnaval. Uma data celebrada por todas as etnias e todas as classes sociais da sociedade. E nunca a combinação de futebol e carnaval fez tanto sentido, quanto está fazendo neste ano de 2023, prova disso, foi o tema do bloco ‘Minha Raiz', no Rio de Janeiro, que resolveu homenagear o Fluminense.

Fundado em 2018, o bloco surgiu de uma reunião típica de amigos em um bar, após uma goleada de 4 x 0 pelo Tricolor no Fla x Flu daquele ano, o placar de 4 x 0 foi uma fonte de inspiração para criação. O presidente do Bloco ‘Minha Raiz', Rodrigo Amaral, explicou um pouco sobre o surgimento e a fundação em homenagem ao Fluminense.

O bloco Minha Raiz foi criado em 2018 pensando em popularizar o Fluminense através de sambas de enredo que contém um pedacinho da história. Somos sambistas, somos tricolores e queremos fazer um carnaval popular, de rua, dentro do carnaval do Rio de Janeiro que é o maior do mundo, para os tricolores. O Fluminense é tão grande que gera esse tipo de mobilização, queremos que os torcedores se identifiquem”.

Um legado como inspiração

Seguindo o contexto de sempre exaltar o legado e os craques que fizeram história no Fluminense, o bloco destaca a necessidade de manter o espirito familiar, além de na criação dos sambas-enredo homenagear, tornar pública e preservar a história do clube.

Neste ano, o Tricolor foi homenageado juntamente com os atletas negros que construíram capítulos vitoriosos no time das Laranjeiras, entre os citados, temos Donga, Jair Marinho, Altair, Waldo, Marcão, Carlos Alberto, entre outros. Tendo como circuito do desfile, a concentração na rua Visconde de Itamarati e a dispersão na esquina das ruas Professor Enrico Rabelo com a Professor Manoel de Abreu.

OS NEGROS QUE TRADUZEM TRADIÇÃO!

Hoje eu vou ficar louco

A nossa bandeira é ‘minha raiz'

Meu Fluminense é luta, é negritude

Quem fala o contrário, não sabe o que diz (2x)

“Cria” de arquibancada

Malandragem Tricolor

Chico virou Guanabara

Desceu do retiro, o passado eternizou

Meu povo reluz a igualdade, redentor da cidade como Donga ensinou

O craque é o artista que ginga no gol, na catimba,

Nasceu o torcedor!

Sou Tricolor,

Sou Tricolor,

Joga o pó de arroz resistência desse povo Laranjeiras é lugar de todos (2x)

Quem viu…

O casal 20, as tabelas geniais

Sorriu…

Jair Marinho e Altair sensacionais

Waldo é o maior artilheiro,

Marcão o incansável guardião

Carlos Alberto… Berço dessa tradição… Roger, Aílton, Guerreiros do meu pavilhão.

 

Tity Marx

Tity Marx

Na verdade, não fui eu que escolhi o jornalismo e sim ele que me escolheu. Sem dúvidas, a profissão é como um oceano que precisa ser desvendado na sua profundeza, só assim é possível conhecer e respeitar toda sua beleza.