Nesta sexta-feira (14), Leila Pereira, presidente do Palmeiras, voltou a criticar publicamente a postura dos dirigentes do Flamengo nas negociações de interesses dos clubes brasileiros. Dessa forma, a mandatária do Verdão externou seu descontentamento com o comportamento centralizados do presidente Rubro-negro, Rodolfo Landim.
Leila Pereira: “Flamengo é soberba”
O Palmeiras convocou coletiva de imprensa para apresentar os reforços Artur e Richard Ríos. No entanto, quem roubou a cena na Academia de Futebol do Palmeiras foi a presidente do clube, Leila Pereira. A dirigente palestrina respondeu aos jornalistas sobre algumas questões de interesse do clube.
Indagada sobre as negociações para a criação da Liga Brasileira (Libra) e sobre a articulação entre os presidentes dos clubes, Leila discorreu uma série de comentários sobre o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.
Leila Pereira afirmou:
“Sempre luto por um futebol mais igualitário, pelo produto [futebol]. Não adianta o [apenas] o Palmeiras estar bem, o Palmeiras não joga sozinho. Então, é isso que me irrita”.
O que começou com uma indireta ao individualismo do Flamengo, logo se tornou uma crítica frontal: “Então me irrita profundamente quando (…) numa soberba absurda, só pensam no próprio clube. Ninguém joga sozinho. (…) O Palmeiras não vai se curvar à soberba de ninguém“, disparou Leila.
Por fim, Leila Pereira fez referências à final do Cariocão 2023 (o Flamengo perdeu para o Fluminense), ironizou e mandou um recado claro ao Flamengo.
“Não vou deixar que determinados clubes entendam que são melhores, porque não são. Se acham que o futebol brasileiro é pequeno para eles, que vão jogar na Europa. O Real Madrid tá esperando“, disparou a dirigente palestrina.
Palmeiras critica insistência do Flamengo por protagonismo na Libra
O recado mandado por Leila Pereira traduz bem a insatisfação da maioria dos clubes com os dirigentes do Flamengo. Na disputa que ocorre nos bastidores para a criação da Libra, o Flamengo insiste em ficar com a maior fatia dos recursos vindos de patrocínios e direitos de transmissão.
O debate sobre a criação de uma nova liga se arrasta entre reuniões, sem nenhum encaminhamento prático. Leila Pereira criticou a morosidade com a qual o assunto é levado: “As reuniões são extremamente cansativas; ficamos três, quatro horas conversando para não se decidir absolutamente nada! (…) É muita vaidade!“