Nesta semana, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu um passo importante para tentar sediar a Copa do Mundo Feminina. Com a recondução de Luís Inácio Lula da Silva à Presidência do Brasil; a CBF identificou uma mudança de ares importante para uma reaproximação com o Governo Federal.
De acordo com declarações dadas à imprensa esportiva brasileira, a CBF agora pode avançar com mais segurança institucional nas negociações com o Ministério dos Esportes. A partir daí, retomou o diálogo institucional através da ministra Ana Moser, que se mostrou interessada no projeto.
Supervisora da CBF está confiante com o projeto da Copa do Mundo Feminina
Em declaração dada à imprensa, Ana Lorena Marche, Supervisora de Seleções Femininas da CBF, afirmou que “com a troca do Governo Federal, a CBF avançou nas negociações para a ter o Mundial no país”.
“A CBF está com o Governo Federal para ter a Copa do Mundo” afirmou Ana Lorena, em tom confiante. A dirigente de futebol feminino da CBF ainda estipulou metas para a Seleção brasileira ainda neste Mundial de 2023, que em breve será realizado na Austrália e na Nova Zelândia.
“Nós temos como foco ficar entre os quatro primeiros na Copa do Mundo deste ano para mostrar nosso profissionalismo, mostrar o que podemos fazer com o futebol feminino“, declarou Ana Lorena.

Logo nos primeiros meses de mandato, o presidente Lula assinou um decreto de incentivo ao futebol feminino no Brasil. Redigido pela assessoria do Ministério do Esporte, o documento prevê a adoção de várias iniciativas que remodelam o futebol feminino no Brasil.
Aliás, o documento governamental diz respeito à todas as esferas do futebol feminino; tratando inclusive de aspectos importantes para a categoria profissional no Brasil.
Além do Brasil, outros países querem a Copa do Mundo Feminina
Além da CBF, as entidades e governos de outros países também se articulam para tentar realizar a Copa do Mundo Feminina. O gesto do governo brasileiro foi um importante passo nessa corrida para sediar o evento esportivo. Anteriormente, a CBF já havia dado o pontapé inicial, enviando documento prévio à FIFA.
Além do Brasil, a lista de candidatos a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 tem Estados Unidos e México juntos; Alemanha, Holanda e Bélgica numa candidatura tripla; e a proposta solo da África do Sul.