A notícia da última semana em relação aos jogadores brasileiros é a possibilidade do PSG colocar Neymar à venda.
Desde 2017 em Paris, o craque canarinho nunca esteve jogando tão mal. Considerando as últimas duas temporadas, podemos dizer até que Neymar nem se pagou.
Outrossim, o caminho traçado pelo Menino da Vila nos faz lembrar de outro caso de um jogador que saiu do Santos: Robinho.
Semelhantemente, enquanto Neymar era uma das estrelas do Barcelona, Robinho era camisa 10 do Real Madrid e decidiu trocar a capital espanhola pelo Manchester City, que não era à época, nem sombra do que é hoje.
Carreira de Neymar é decepcionante?
Fato é que a carreira de Robinho foi menos do que poderia e a de Neymar parece caminhar pelo mesmo trajeto.
Embora Ney já tenha feito muito mais que seu ídolo, o que ele se tornou em relação à expectativa gerada é, até certo ponto decepcionante.
Ou seja, ao escolher trocar Barcelona por Paris, Neymar aceitou ser menos competitivo. Aceitou não ter rival e aceitou participar de um projeto megalomaníaco, onde apenas o título da Liga dos Campeões importa.
Ademais, não sabemos até que ponto a baixa competitividade do Campeonato Francês contribuiu para as muitas lesões que castigaram o craque nos últimos anos, inclusive a que o deixou meia boca para a Copa do Mundo de 2018.
Ademais, resta saber agora o quanto o craque brasileiro vai se cuidar pensando na Copa do Mundo do Catar. Neymar pode ser o maior artilheiro da Seleção Brasileira e, caso vença o hexa, se coloca no panteão dos maiores.
Se isso acontecer, na minha opinião, nem precisa ganhar melhor do mundo para provar alguma coisa.
Finalmente, que o exemplo de Neymar e Robinho sirva para outros atletas. Jogador de futebol precisa de competitividade. E o mais importante: dinheiro não compra felicidade.
Foto Destaque: Lucas Figueiredo/CBF