O Corinthians mais uma vez está vacilando em uma Libertadores da América, como já aconteceu em outras edições do torneio continental.
Uma vez que terminaram os jogos de ida das oitavas de final do certame, esta coluna fará uma análise dos times brasileiros.
Assim, para tratar sobre o jogo de ida entre Corinthians e Boca Juniors é necessário voltar à fase de grupos. O Timão conseguiu a proeza de perder 5 de 6 pontos contra o Always Ready, da Bolívia e, com isso, ficou em segundo lugar no grupo do próprio Boca.
Assim, a ordem natural do confronto, caso o time de Parque São Jorge fizesse seu papel diante dos bolivianos, foi alterada.
Ou seja, ida em Neo Química Arena; volta em La Bombonera. E nesse jogo de ida mais uma vez o Corinthians errou.
O protagonista da vez foi Róger Guedes, que desperdiçou um pênalti assinalado pelo árbitro chileno Roberto Tobar. Em confrontos com times desse tamanho, qualquer vantagem é importante.
E assim, o torcedor corintiano mais cético pôde lembrar-se de Guinei contra o próprio Boca em 1991. Fato é que a trajetória alvinegra no continental é mais de baixos que de altos.
Corinthians flerta com eliminação precoce
Caso a eliminação aconteça, a mesma deverá ser vista como responsabilidade da diretoria e não sobre os atletas. O elenco montado com muitos veteranos para um número insano de jogos é algo inadmissível.
Dessa forma, o alto número de baixas e as muitas mudanças promovidas por Vítor Pereira na equipe recaem sobre a montagem do plantel pela diretoria encabeçada pelo presidente Duílio Monteiro Alves.
Finalmente, cabe ao Corinthians superar os desfalques e ir para a Bombonera fazer o jogo da vida. Além disso, contar com a possibilidade de um erro de arbitragem a favor dos argentinos e trabalhar o foco durante os 90 minutos.
Foto Destaque: Rodrigo Coca/Agência Corinthians