Quando saiu a tabela das oitavas de final da Copa Libertadores da América, o Atlético-MG tinha um confronto acessível.
Ao menos, era essa a impressão de boa parte dos analistas de futebol. O Emelec é um time bem limitado e que parecia não ter condições de oferecer muita resistência ao atual campeão brasileiro.
Contudo, após o jogo de ida disputado na última terça-feira (28) terminar 1 a 1, duas coisas têm que ser ditas. Primeiramente, o Atlético-MG está longe do padrão que tinha em 2021. Do mesmo modo, o que também precisa ser dito é que a possibilidade de um vexame se anuncia e é preciso respeitar isso.
Já aconteceu em 2017, quando o Galo foi eliminado para o fraco Jorge Wilsterman, que levaria 8 a 0 do River Plate, no Monumental de Nuñez na fase seguinte.
Dessa forma, o Atlético-MG precisa aprender com sua própria história e levar muito a sério a partida de volta. Entretanto, não quero dizer que não estão levando a sério, mas que é um daqueles jogos que têm que ser ganhos, jogando bem ou mal.
Atlético-MG mostra oscilação sob novo comando
O que o resultado da ida do mata-mata continental mostra é que o Atlético-MG está oscilando em 2022. Sem conseguir manter o padrão de 2021, o Galo venceu duas vezes o Flamengo, venceu o Fortaleza e agora empatou com o Emelec.
Considerando que o técnico Antonio Mohamed estava sob risco de demissão antes das partidas contra o Rubro-Negro carioca, as vitórias contra o maior rival de fora do estado deu um alívio.
Contudo, a equipe precisou buscar uma virada contra o bom Fortaleza e empatou com o frágil Emelec. Finalmente resta saber qual Atlético-MG entrará em campo na semana que vem. Se será o que jogou contra o Fla e que persistiu até virar contra o Fortaleza, ou se foi o que desperdiçou um pênalti e empatou com um time muito pior como o rival equatoriano.
Foto Destaque: Pedro Souza/Atlético
