À primeira vista, para quem tem 223 jogos no comando da Ponte Preta. Do mesmo modo, já viu de tudo no Majestoso, dá para imaginar o tamanho do desafio que foi livrar a Macaca do rebaixamento para a Série C. Do mesmo modo, quando se ouve da boca de Gilson Kleina que a atual das cinco passagens pelo clube é o “trabalho mais difícil da carreira”, não está falando da boca pra fora.
De maneira que, nesta quinta-feira (25), com uma entrevista em torno de meia hora, o treinador passou a campanha na Série B. Da mesma forma, fez um pronunciamento de agradecimento a todos. Bem como, à torcida, ao carinho que teve aos funcionários da Ponte Preta, comissão técnica, os jogadores que tiveram um empenho maravilhoso, a diretoria.
“Acho que foi muito importante para essa chegada desses 46 pontos, nessa escalada que a gente soube que cada escalada teve um grau de dificuldade, uma missão que assim foi muito árdua”.
Simultaneamente, sobre o balanço da campanha, o comandante pontuou:
“Foi o trabalho mais difícil da minha carreira não resta a menor dúvida, porque você trabalhar numa situação sabendo que a perspectiva da Ponte Preta foi sempre brigar para tentar entrar entre o G-4 e a gente vê que essas coisas não estavam acontecendo, a cobrança ela é inerente de uma equipe que é apaixonada, uma equipe que tem os seus objetivos”.
Nesse ínterim, ressalta que o grupo fez foi uma união em não tentar tirar o problema e sim solucionar. Segundo o comandante tiveram momentos muito difíceis. Do mesmo modo, citou que uma delas foi a primeira vitória da equipe apenas na oitava rodada. Assim como, as lesões de Ivan, Rayan, Edinei e uma situação de transformação de uma equipe de um modelo de jogo para outro colocando conceitos que o futebol pede hoje.
“Depois nós mudamos características de jogadores porque entendíamos que poderíamos render mais dessa maneira”.
Kleina lembra momentos na luta da Ponte Preta
Tal como, sobre a campanha no segundo turno, Kleina colocou que o time começou a ter um retorno de pontuação muito grande, foram 27 pontos no returno.
“Isso é a pontuação de acesso no segundo turno, que é considerado mais difícil em qualquer divisão. É sempre mais equilibrado e nós fizemos 27 pontos. Nós conseguimos uma façanha que nós não conseguimos no primeiro turno. Nós temos oito jogos do segundo turno sem tomar gol. Nos últimos 10, cinco jogos sem tomar gol.
Ainda mais, Gilson destaca a evolução de todos os atletas que foram importantes
“Se tiver que citar, eu acho que Fessin e Marcos Júnior foram pinçados dentro do grupo e no momento mais difícil eles deram a resposta. Aí para mim houve o grande encaixe da equipe da Ponte Preta”.
Foto destaque: Álvaro Jr./PontePress