Buscando equilibrar as contas, o Grêmio já cogita vender os naming rights de seu estádio. Em entrevista à GZH, o mandatário Alberto Guerra confirma que já conversa com a empresa que controla a gestão da Arena, para que esse planejamento avance.
“É uma conversa que temos com a Arena. Pela minha experiência, essa não é uma negociação que você oferece para as empresas. Precisamos ter profissionais de referência, e as grandes empresas querem se associar ao projeto” — comenta o presidente.
Entretanto, ele também ressalta que é preciso se reestruturar internamente para conseguir atrair possíveis compradores dos naming rights. Ele também cita o caso da contratação do novo CEO do clube, Márcio Pinto Ramos, que já causou uma boa impressão no mercado.
“É um trabalho interno primeiro. Recebi muitas mensagens pela contratação do CEO Márcio Ramos. É isso que o mercado lê. Desta forma, fica mais fácil de começarmos a comercializar” — afirma.
Vale lembrar que no Brasil, Allianz Parque (Palmeiras), Neoquímica Arena (Corinthians), Itaipava Arena Fonte Nova (Bahia) são alguns dos estádios que tiveram seus naming rights vendidos. O Santos é mais um clube que pretende reformar seu estádio (Vila Belmiro) e fazer dele mais uma arena moderna, e futuramente também deve vender seu naming rights.
E agora, como fica o Grêmio?
Enquanto essa situação dos naming rights será bastante debatida internamente, os jogadores já voltaram a treinar e o Grêmio também espera a chegada de novos reforços para o elenco. O volante Carballo deve chegar hoje (19) pela parte da tarde no Brasil. Já o meia Cristaldo deve chegar amanhã (20), já pela parte da noite.
Enquanto isso, o grupo comandado pelo técnico Renato Gaúcho agora se prepara já neste final de ano para iniciar a nova temporada com o pé no acelerador. O primeiro jogo do Grêmio em 2023 será contra o Caxias, no dia 21 de janeiro, pelo Campeonato Gaúcho.
Foto Destaque: Agência PressDigital


