Santa Cruz e Campinense: centenários com muitas histórias

A Copa do Nordeste chegou na sua reta final e nada mais justo do que conhecer um pouco mais sobre o Santa Cruz e o Campinense que no decorrer de suas histórias passaram por muitas situações boas e ruins.

Santa Cruz Futebol Clube

santa

Em 3 de fevereiro de 1914, onze garotos fundaram um time chamado Santa Cruz, cujo o nome faz referência a igreja que leva o mesmo nome.

O clube já teve um público de 76.636 pagantes no Arruda (PE). Na sua trajetória goleadas marcaram a sua história: 9 de março de 1969, o placar foi de 15 a 2 contra o Santo Amaro; 21 de maio de 1949 contra o Flamengo (extinto), 14 a 0; e 15 de agosto de 1934 venceu o Sport por 7 a 0.

No campeonato pernambucano de 1978-79 ficou invicto em 48 jogos seguidos entre as competições do brasileiro e estadual. O jogador Givanildo entrou em campo 599 vezes pelo time.

A cobra coral em 2011 ocupou a 39ª posição das maiores torcidas do mundo, o mais curioso era que o time estava na série D.

O clube teve oito variações do escudo e dois hinos, ambos escritos pelos irmãos Valença. O segundo hino era usado como extraoficial e somente no século XXI foi formalizado como segundo hino.

Campinense Clube

campinense

Fundado em 12 de abril de 1915 por 29 pessoas. A ideia inicial era uma sociedade dançante e só mais tarde viraria um time. O nome Campinense foi sugerido pelo advogado Hortêncio Ribeiro em reunião que teve unanimidade nos votos.

O clube abandonou os gramados em 1919 por causa do alto índice de violência entre as torcidas do time e do América. Depois passou a realizar festas e bailes, mas também existia adversário nessa fase e por 25 anos o Aliança Club 13 disputava com o Campinense para saber qual era a melhor festa de carnaval de Campina Grande.

O campinense voltou aos gramados em 1954 e no dia 12 de maio de 1958 voltou com a denominação de Centro Esportivo Campinense Clube que incentivava a prática de vários esportes.

Entre 1992-95, o time paraibano passou por uma das piores fases, além disso, uma decisão do próprio clube afastou o Campinense por dois anos do futebol profissional. Em 1998 voltou para o campeonato paraibano, mas não fez uma boa campanha. Já em 2002, o clube passou a ser Centro Esportivo Profissional Campinense LTDA e se tornou uma empresa coletiva.

De 2003-08 passou pelas séries C e B e entre 2009-11 sofre mais uma crise e um rebaixamento. No ano de 2012 leva o título estadual, 2013 é campeão na Copa do Nordeste, 2014 é vice do paraibano e 2015 chaga ao centenário.

Como o Santa Cruz, o Campinense tem dois hinos um oficial e outro não oficial. As seis estrelas menores representam o hexacampeonato paraibano de 1960-65 e a estrela maior o título da Copa do Nordeste de 2013. O hino oficial tem como compositor Geraldo Cavalcante Marinho.

Redação FNV

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