Inicialmente Rayan está de volta aos gramados depois de dois meses se recuperando de uma lesão muscular. Do mesmo modo o zagueiro garante que está “zerado” para deixar no passado os problemas físicos que marcaram sua passagem pela Ponte Preta, até então.
Simultaneamente outro problema que o futebolista espera que seja superado em breve é a questão dos salários atrasados. Assim também a diretoria e elenco têm conversado sobre o assunto, e o novo prazo para a cúpula alvinegra encontrar uma solução é o fim de semana. Por outro lado a Macaca vai completar na sexta-feira (6) dois meses em aberto de CLT e também direito de imagem.
“Isso no futebol existe mesmo, ainda mais pela situação de todos os clubes com a pandemia, acaba atrapalhando um pouco. Mas é continuar focado, a gente sabe que também está devendo e tem total confiança na diretoria para eles honrarem o compromisso” comentou entrevista coletiva virtual nesta quinta (5).
Em suma, sobre a sua situação física, o atleta diz que buscou também tratamentos alternativos, como a osteopatia e trabalhos em três períodos.
“Eu já estou 100%, até pelo que tempo que fiquei tratando. O pessoal do departamento médico preferiu me deixar um tempo maior para eu me recuperar bem, como vinha de lesões seguidas. O meu histórico de lesões era baixo, já tentei procurar o motivo. São vários fatores. Até as fraturas na face, elas não foram leves e acabam mudando um pouco a estrutura do corpo também, mas estou zerado. Fiz osteopatia e tratava fora do clube também, praticamente em três períodos por dia”.
Rayan
Desde o início da última Série B na Ponte, o futebolista tem apenas 14 partidas com a camisa alvinegra em mais de um ano devido às questões físicas. Bem como chegou a ter uma fratura na face que o afastou por um longo período e depois também conviveu com seguidos problemas musculares.
Assim como último aconteceu em maio, nas semifinais do Troféu do Interior, contra o Botafogo-SP, quando sentiu o músculo posterior da coxa esquerda. Chegou a ser liberado duas semanas depois, mas voltou a sentir a lesão durante um treino e aí ficou mais tempo em tratamento.
“Contra o Botafogo, a lesão foi grau um. Fiquei cerca de dez dias no departamento médico e acabei machucando na volta, num treino. Aí foi grau dois, um pouco mais sério. Ao todo foram uns dois meses de departamento médico. Agora me sinto bem, sem dor e acredito que, se Deus quiser, isso já passou.”
Do mesmo modo o jogador entrou no início do segundo tempo do empate por 1 x 1 com o CRB, após a expulsão de Cleylton. Com a suspensão do companheiro, ele agora provavelmente terá uma chance entre os titulares contra o Botafogo, neste domingo (8), às 20h30, no Engenhão.
Em conclusão, sem perder há dois jogos, a Ponte tem 13 pontos e tenta manter a recuperação para seguir fora da zona de rebaixamento da Série B.
“O Botafogo vem numa sequência boa. A gente sabe que vai jogar fora de casa. É fazer um bom jogo, construir boas jogadas para alcançar esses três pontos” completou o zagueiro.
Foto destaque: Diego Almeida/ PontePress
