Capitão do título inédito do São Paulo na Copa do Brasil, Rafinha tomou uma decisão sobre o futuro. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians, neste sábado (30), no Morumbi, pela 25ª rodada do Brasileirão, o lateral disse em entrevista ao Canal Premiere que irá se aposentar no ano que vem.
Resta apenas decidir a data. O lateral pretende atuar na próxima temporada, mas não sabe se encerra a carreira ao final do ano, ou já na metade da temporada.
– Já vivi grandes emoções na minha carreira. A gente brinca. O pessoal da assessoria manda eu fechar a boca, parar de falar que vou me aposentar. Mas é a realidade, no ano que vem vou parar, sim, está decidido. Sou privilegiado de viver esses momentos, jogando no meu time de coração e desfrutando de momentos assim, com o Morumbi cheio é difícil de ganhar da gente – disse o lateral.
Diretoria discutirá novo contrato
A diretoria do São Paulo ainda terá uma conversa mais definitiva com o lateral para ouvir a sua posição e tentar convencê-lo a permanecer por mais toda a próxima temporada. O clube já comunicou a Rafinha que tem o interesse em renovar o contrato. A avaliação do departamento de futebol é de que o lateral dá resposta positiva em campo e tem muita influência sobre o elenco por sua liderança e esperança.
O grande problema é que o capitão não sabe se terá condições de seguir atuando em 2024. Aos 38 anos, Rafinha relatou em entrevista ao SporTV que tem sentido muitas dores e, por isso, não sabe se aguentará mais uma temporada.
– Não vou muito mão, meu corpo já está acusando. As dores aumentando bem. Meio do ano que vem, fim do ano que vem vou parar. Vou descansar, são 22 de futebol. Quero aproveitar minha família, minhas filhas estão crescendo – disse o lateral.
Aos 38 anos, Rafinha é capitão e homem de confiança de Dorival Jr no São Paulo, que já chegou a dizer que o lateral é o tipo de jogador que “nunca” deveria se aposentar. A declaração veio após a vitória sobre o Coritiba, na última quarta-feira (27).
– Jogadores como o Renato, que era do Santos, Ricardo Oliveira, Renato Augusto, Rafinha… são jogadores que não poderiam parar. Quando uma equipe encontra dois ou três jogadores deste tipo, você tem meio caminho andado para que atinja resultados importantes. Hoje, com o Rafinha, falei a respeito do Puyol, que acho um jogador com muito perfil. Temos que tentar formar jogadores com este perfil e nível – disse.
– Complicado. Você interferir no processo é muito complicado. É uma decisão isolada de um atleta que, com certeza, vai sentir no momento em que tome uma decisão em definitivo – completou.
