O presidente do Remo, Fábio Bentes, em uma entrevista coletiva concedida através do YouTube, no canal oficial do clube, falou sobre vários assuntos, entre eles, as dificuldades financeiras. Contudo, a pandemia de Covid-19 pegou todos de surpresa no ano passado, resultou em muitos déficits financeiros e com o Leão não foi diferente.
Ao passo que o ponto principal citado foi a ausência da torcida no estádio, assim sendo, isso gerou uma dificuldade para quitação da folha de pagamento do Azulino. Entretanto, mesmo assim, vem honrando as dívidas.
“Continuamos com déficit um pouco maior que isso, porque houveram alguns acréscimos com as últimas contratações, mas estamos conseguindo manter a folhas com duras penas. Estamos fazendo alguns movimentos, levantamento de receitas com parceiros, adiantamento de algumas coisas. Fazendo algumas ações e gerando novas receitas para poder fechar a folha em dia. Isso atrapalha o planejamento para dar voos mais ousados. Sentimos muito há dois anos a falta da bilheteria. É indiscutível que a bilheteria é a principal receita, mas estamos sobrevivendo”.
INVESTIMENTOS IMPORTANTES
Entretanto, o mandatário azulino afirmou que sem dinheiro não se faz futebol. Além disso, ressaltou que mesmo diante das dificuldades, o clube conseguiu fazer grandes investimentos, como iluminação do estádio e compra do CT, entre outras.
“Sem dinheiro, não se faz futebol. Se estivéssemos com público, teríamos uma capacidade de investimento maior. Nosso maior dificultador hoje é recurso financeiro, mas, o que temos, conseguimos fazer muita coisa. Nesses dois anos reabrimos e iluminamos o Baenão, compramos o CT, montamos a primeira etapa do Nasp e estamos em andamento com a segurança”.