Pia Sundhage: biografia, carreira e prêmios

Nome escolhido pela CBF para liderar a nova geração do futebol feminino brasileiro, Pia Sundhage será a comandante do Brasil na Copa do Mundo Feminina 2023. A treinadora sueca tem um vasto currículo, dentro e fora dos gramados, e promete brigar, ao lado de Marta e cia, por uma conquista inédita tanto para ela, como também para o Brasil: ser campeã do mundo.

Saiba mais sobre a biografia, carreira e prêmios de Pia Sundhage, treinadora da Seleção Brasileira.

LEIA MAIS

Pia Sundhage: biografia, carreira e prêmios

A biografia de Pia Sundhage

Nascida no dia 13 de fevereiro de 1960, Pia Sundhage é natural de Ulricehamn, na Suécia. Uma das maiores jogadoras da história do seu país, Pia chegou a se disfarçar de menino para atuar em um futebol mais qualificado e estruturado. Curiosamente, Kent Olof, treinador da jogadora que aconselhou a atuar na categoria masculina, apelidou a atacante como “Pelle”, homenageando o Rei do Futebol.

https://twitter.com/FIFAWWC/status/1605895940488953858?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1605895940488953858%7Ctwgr%5Ed10cca5c29bd263b9479d8d98c1eb56a925cafc3%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fd-4519291761543261156.ampproject.net%2F2307052224000%2Fframe.html

A carreira de Pia Sundhage

Pia Sundhage atuava como atacante e defendeu clubes da Suécia em praticamente toda a carreira. Por outro lado, Pia chegou a defender a camisa da Lazio, da Itália, na temporada de 1985. A atacante sueca foi revelada pelo Jitex BK, em 1979, tendo passagens por Osters IF, Stattena IF e Hammarby, onde encerrou a carreira em 1996.

Curiosamente, Pia teve suas primeiras experiências à beira do gramado ainda como jogadora, entre 1992 e 1994, antes de pendurar as chuteiras. Ela voltou a exercer a função em 1998, como assistente do Vallentuna BK, também da Suécia. Já como treinadora principal, a sueca começou a carreira no Boston Breakers, dos Estados Unidos, em 2003.

Em termos de Seleções Principais, Pia esteve na comissão da Seleção da China na Copa do Mundo de 2007. No ano seguinte, começou sua grande trajetória à frente da geração multicampeã dos Estados Unidos. Antes de chegar ao Brasil, em 2019, a treinadora também comandou a Suécia entre 2012 e 2017.

Os prêmios de Pia Sundhage

Como jogador, a ex-atacante sueca venceu a Eurocopa de 1974, sendo artilheira da competição, com quatro gols e também eleita a melhor jogadora da competição. Além disso, também foi vice-campeã europeia em 1987 e 1995 e terceira colocada na edição de 1989.

Em Copas do Mundo Femininas, Pia teve duas participações como atleta, sendo terceira colocada com a Suécia na primeira edição, em 1991. Pia Sundhage é a 10ª jogadora com mais partidas defendendo a Suécia, com 146, sendo também a terceira maior artilheira, com 71 gols, atrás apenas de Hanna Ljungberg (72) e Lotta Schelin (88).

https://twitter.com/fifaworldcup_es/status/1677754674546454528?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1677754674546454528%7Ctwgr%5Efb0240da71c21a2d8877116c9c79d7571973a94c%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fd-4519291761543261156.ampproject.net%2F2307052224000%2Fframe.html

Já como treinadora, Pia Sundhage conquistou dois ouros olímpicos com a Seleção dos Estados Unidos, em Pequim 2008 e Londres 2012. Por outro lado, também foi vice-campeã da Copa do Mundo FIFA de 2011, realizada na Alemanha, perdendo na decisão por pênaltis para o Japão.

Em função das conquistas com a seleção norte-americana, Pia Sundhage foi eleita a melhor técnica do mundo na premiação da Bola de Ouro da FIFA. Desde que chegou à Seleção Brasileira, em 2019, Pia conquistou a Copa América em 2022, superando a Colômbia por 1 a 0, com gol de Debinha.

Paulo Sérgio Nunes

Paulo Sérgio Nunes

Jornalismo, na melhor faculdade de Portugal: a Universidade do Porto. Cobertura de Libertadores, Champions League in-loco.