A princípio, a diretoria e os líderes do elenco do Peñarol negociavam a mais de um mês o acordo referente ao pagamento de salários. Ou seja, muitos dos atletas estão recebendo seguro-desemprego e por isso, não vão obter 100% de seus vencimentos. Assim, a medida encontrada pelo clube uruguaio foi parcelar o montante e reduzir os vencimentos de seus jogadores profissionais.
Por outro lado, no início da pandemia de coronavírus, o objetivo da agremiação era não pagar salários superiores a 10.000 mil dólares em 2020. Além, de financiar em até cinco anos a diferença para os jogadores que recebem um valor maior, o teto salarial foi elevado para US $ 500.ooo mil, como informado pelo jornalista Federico Buysan.
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Portanto, os vencimentos serão calculados e os que ultrapassarem o valor de US $ 500.000 serão quitados pela agremiação entre janeiro e junho de 2021. Entretanto, em alguns casos às dívidas somadas poderão ser pagas até três anos após o início desta data. Assim, o complemento do subsídio que os atletas estão recebendo serão liberados de acordo com a escala salarial, com um percentual maior para os atletas que recebem menos.
Peñarol está otimista com a medida e a suposta volta do futebol
Assim, a medida irá ficar a cargo do Conselho de Administração que assumir após as eleições de dezembro deste ano. Pois, financeiramente não havia outra maneira de contornar essa situação. Porém, se o clube não aceitasse os pontos impostos pelos atletas, as reclamações seriam repassadas à Mutual Uruguaya de Futbolistas Profesionales (MUFP). Dessa forma, a agremiação teria de pagar os 100% dos vencimentos até o início de 2021, algo pouco improvável neste cenário.
O vice-presidente da equipe aurinegra, Rodolfo Catino, foi quem liderou as negociações com os jogadores e seus advogados. Assim, restam poucos detalhes para que o contrato seja finalizado e assinado pelo plantel. No Peñarol, a expectativa é que o Federação Uruguaia de Futebol.
Foto destaque: FocoUy / Dante Fernández





