A Coluna desta quarta-feira (24) traz homenagens a Ricardo Alexandre dos Santos, ou apenas, Ricardinho, como ele é conhecido. Natural de Passos, em Minas Gerais, o atleta completa 44 anos. Atualmente, é aposentado e atua no ramo de calçados.
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COMEÇO DA CARREIRA
Foi revelado pelo Cruzeiro em 1994 – quando subiu para o profissional -. No ano de 1996, Ricardinho foi uma das peças essenciais na conquista da Copa do Brasil, pois o time enfrentou o Palmeiras, equipe no qual estava sob o comando de Vanderlei Luxemburgo e que tinham levantado o caneco do Campeonato Paulista.
No ano seguinte, o atleta conquistou um dos títulos mais esperado em sua carreira: a Libertadores da América. Todavia, outra taça importante para ele foi a Copa do Brasil de 2000, em que enfrentou o São Paulo.
Além da Libertadores e Copa do Brasil, faturou o Campeonato Mineiro por quatro vezes (1994, 1996, 1997 e 1998). Ao total, o volante conseguiu 15 títulos com a camisa celeste. Assim, ele é um dos recordistas. E, de quebra, recebeu o apelido de “Mosquito Azul”, pois era muito rápido e também pela sua estatura.
IDA AO JAPÃO
Após oito anos de muita história no Cruzeiro, o atleta mudou-se para o Japão no meio do ano de 2002. Ficou por seis temporadas e defendeu o Kashiwa Reysol e Kashima Antlers. No entanto, durante esse período teve um problema no tornozelo direito, que o fazia tomar vários medicamentos e tratamentos.
VOLTA AO BRASIL
Em 2007, Ricardinho retornou ao Brasil e recebeu algumas propostas de clubes, porém voltou ao Cruzeiro pelo fato de conhecer o departamento médico, que o ajudaria no tratamento do tornozelo. Contudo, acabou saindo do time celeste e foi contratado pelo Corinthians.
No Timão, as dores no tornozelo voltaram a incomodá-lo, fazendo com que ele deixasse de participar da maioria das partidas do Campeonato Brasileiro de 2007. Portanto, ele fez alguns exames, e a indicação que teve foi deixar de jogar, pois poderia ficar manco.
APOSENTADORIA E MUDANÇA DE PROFISSÃO
Em 2007, aos 31 anos, Ricardinho pendurou as chuteiras de uma forma precoce. Morou uma temporada nos Estados Unidos. Dessa forma, quando voltou ao Brasil, conheceu um dos representantes da marca de chinelos Grandene e montou uma sociedade. Agora, ele possui uma distribuidora de chinelos, chamada R8 (o nome se deu através do número que ele usava nos tempos de atleta).
GRATIDÃO AO CRAQUE
Parabéns, Ricardinho. Que neste novo ano tudo seja repleto de coisas boas, com muita saúde, amor e paz. Quando esteve em campo, sempre mostrou talento, dedicação e força de vontade. Além disso, desejamos muito sucesso nesta nova etapa no ramo de calçados e que tudo possa dar certo.
Foto destaque: Divulgação/Paulo Fonseca/Arquivo pessoal