De antemão, a resposta a representação pedida contra a arbitragem no confronto entre Ponte Preta x Vila Nova. Bem como o juiz “auxiliado” pelo VAR marcou um pênalti inexistente contra a Macaca no final do segundo tempo. Tal como, a Ouvidoria de Arbitragem da CBF deu total razão aos argumentos alvinegros.
Assim também em documento enviado nesta quinta-feira (7), um dia após a ida do presidente pontepretano Sebastião Arcanjo à CBF, acompanhado pelo presidente da FPF Reinaldo Bastos. De maneira que com os advogados Paula Saraiva e Gustavo Martins, que representam a Ponte no caso além disso no pedido de impugnação da partida feito ao STJD.
Por outro lado a Ouvidoria confirmou uma série de erros da arbitragem:
“Em primeiro lugar, porque a bola, apesar de chegar muito próximo, não manteve contato com o braço do defensor. Esse só fato exclui a infração.
Eventualmente nesse passo, deve ser dito que o VAR necessita de imagem clara para sugerir revisão, que só se justifica se houver prova de erro claro. E para o caso, exigirá certeza do contato da bola coma a mão/braço do defensor.
Em seguida, ainda quando a bola houvesse tocado no braço do defensor, a infração não se caracterizaria. Bem como uma vez que a mão/braço do jogador estava muito próxima de seu corpo, em decorrência do cuidado que adotou para evitar o contato.
Ainda mais que consequência da indicada posição do braço do jogador do Reclamante impõe a afirmativa de que não se pode falar nem em posição antinatural. Contudo seriam irrelevantes sem a comprovação do contato com a bola.
Este último aspecto caracteriza ainda mais a gravidade do erro, pois se o jogador estava com seu braço junto a seu corpo, somente com uma imagem clara, e que comprovasse que ele praticou um movimento adicional para tocar na bola, o que não ocorreu, é que a infração poderia se caracterizar.
Ouvidoria
Eventualmente após as análises esse foi o veredito:
Conclusivamente, o árbitro errou ao rever sua decisão de campo, ainda que não tenha visto a situação com nitidez e o VAR errou ao sugerir a revisão. O erro de ambos, foi de interpretação da regra e de uso da tecnologia.”
Afinal, o ouvidor Manoel Serapião Filho também determina que a Ponte tenha acesso aos áudios das conversas entre juiz e VAR e destaca ainda:
“Em face desta indiscutível constatação, a Ouvidoria de Arbitragem, ao lado de lamentar o prejuízo do Reclamante e de lhe oferecer verdadeiro pedido de desculpas, sente-se obrigada a sugerir que a Comissão e a Escola de Arbitragem, com apoio da estrutura do VAR, prestem orientações específicas ao árbitro e à equipe VAR, ou seja, no sentido de como interpretar os lances da espécie, de acordo com a regra incidente, e de como utilizar a tecnologia disponível, o que corresponderá a ratificar todos os ensinamentos prestados nos diversos cursos oferecidos pela CBF.”
(Divulgação/Álvaro Jr./PontePress)