O dia 12 de junho é mais conhecido como Dia dos Namorados. Dia de estar junto com o seu amor, de dar e receber presentes, de sair para jantar e etc. Mas, talvez a coisa mais legal que acontece no dia dos pombinhos apaixonados sejam as homenagens e, principalmente, surpreender a pessoa amada.
E nós do Futebol na Veia, resolvemos surpreender alguns jogadores dos 4 principais clubes de São Paulo. Para isso, contamos com a ajuda de pessoas especiais para eles, suas esposas e namoradas. Elas toparam surpreender o amado em uma entrevista rápida, na qual contaram um pouco sobre as mudanças que fazem por conta deles; falaram sobre ciúme e por fim escreveram uma mensagem carinhosa para eles.
Os homenageados são eles: Pablo, Camacho e Léo Príncipe (Corinthians), Moisés e Thiago Martins (Palmeiras), Gilberto, Rodrigo Caio e Sidão (São Paulo) e Matheus Ribeiro, Lucas Veríssimo e Jean Mota (Santos).
E quem presta as homenagens são elas: Suianne (Pablo), Vanessa (Camacho), Bárbara (Léo Príncipe), Sônia (Moisés), Bianca (Thiago Martins), Natália (Gilberto), Tayane (Rodrigo Caio), Monike (Sidão), Bruna (Matheus Ribeiro), Amanda (Lucas Veríssimo) e Regina (Jean Mota).
Confira abaixo a entrevista
Futebol na Veia: Quando o time dele perde, qual o clima? Ou ele diferencia o profissional do pessoal?
Suianne (Pablo): O clima é de tristeza e insatisfação por ambas as partes, quando se ganha ficamos felizes juntos e quando perde também, mas nós esposas temos que ser sábias para neste momento passar força pra eles, afinal, somos as colunas da casa, se também deixarmos nos desestabilizar tudo desmorona aí complica.
Vanessa (Camacho): Quando o time perde, ele fica bastante abalado, prefere ficar sozinho!
Bárbara (Léo Príncipe): Ele fica chateado quando o Corinthians perde. Eu tento animá-lo e incentivá-lo muito para não deixar a cabeça abaixar.
Sônia (Moisés): É sempre ruim perder, ele fica triste sim mas já logo começa a pensar o que pode melhorar para o próximo jogo. Sim, ele sabe separar o pessoal do profissional.
Bianca (T. Martins): Ninguém gosta de perder né, ainda mais sendo atleta (mais competitivos, impossível). Ele chega em casa triste e bravo. É difícil de esconder, mas conversamos bastante, aí dá uma tranquilizada e já tá pronto para próxima, com mais vontade ainda de vencer.
Natália (Gilberto): Hoje em dia ele sabe separar bem, mas eu também respeito o espaço dele quando o time perde.
Tayane (R. Caio): O Rodrigo é muito centrado em tudo que faz, e quando perde não tem como ficar feliz, ele sabe diferenciar sim o pessoal do profissional, mas como ele diz: um jogador nunca quer perder… Eu como namorada sempre procuro estar perto de alguma forma; fisicamente, por uma ligação ou até mesmo por oração, pra fortalecer e amenizar o clima tenso de uma derrota.
Monike (Sidão): Ele fica chateado, demora pra passar, mas ele se esforça pra interagir com a gente e descontrair.
Bruna (M. Ribeiro): Ele sente bastante. É muito difícil separar, por que é uma dedicação a semana toda, e ninguém quer perder. Mas eu tento ajudar da forma que posso. Pra pensar nos próximos jogos, e tentar melhorar.
Amanda (Lucas V.): O futebol é a vida dele. É muito mais do que só uma profissão, então quando o time perde eu já sei que ele chegará na nossa casa triste, bravo, chateado (uma mistura de sentimentos). Fico triste junto, mas o clima em casa procuramos deixar leve e bola pra frente!
Regina (J. Mota): Ele diferencia sim. Claro que quando o time perde ficamos tristes. Mas bola pra frente, porque o amanhã é o novo dia!
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FNV: Como é lidar com as mudanças? Às vezes de cidade e até mesmo de país, em alguns casos?
Suianne (Pablo): É tranquilo, claro que é super trabalhoso e muitas vezes essa instabilidade de cidade complica algumas coisas, mas essa foi a vida que eu escolhi e não adianta, são ossos do ofício. O que importa pra mim é estar com a minha família.
Vanessa (Camacho): Mudar de cidade tem seu lado bom e lado ruim. O lado ruim é ficar longe da família, amigos. O lado bom é que você conhece lugares novos e se apega muito ao pessoal do time.
Bárbara (Léo Príncipe): Ainda não passamos por essa situação de mudar nossas vidas às pressas, mas se tivermos que tomar algumas medidas como essa, vamos buscar ficar juntos para um dar apoio ao outro.
Sônia (Moisés): A mudança é inevitável, no mundo do futebol acontece com bastante frequência mas temos que estar preparadas para apoiá-los em qualquer lugar que seja.
Bianca (T. Martins): No começo é um pouco difícil, mas com o passar do tempo vamos nos acostumando. A maioria das vezes o mais difícil é partir de onde estamos, pois sempre deixamos para trás a rotina que por lá criamos , as amizades que na maioria das vezes é o que nos faz seguir firme, pois a vida que levamos é muito sozinha, então uma está apoiando a outra sempre.. Assim tendo que começar tudo novamente no novo lugar. Mas temos que por em mente que sempre é para o melhor.
Natália (Gilberto): É sempre um novo desafio, de adaptação, deixar pessoas que criamos laços. Mas conhecer novas pessoas e culturas é gratificante!
Tayane (R. Caio): Por enquanto nesses 5 anos não teve mudança, ele sempre morou em São Paulo, mais é difícil por eu morar a mais de 600 km. A distância torna o namoro mais complicado, porém a gente sabe driblar bem isso, eu procuro sempre olhar pelo lado positivo, a gente se comunica bastante e sente mais saudade rs…
Monike (Sidão): O lado bom das mudanças é que acabamos conhecendo novos lugares, novas amizades e pessoas especiais. O lado ruim é às vezes ficar longe da família, da nossa igreja, dos nossos amigos queridos.
Bruna (M. Ribeiro): É difícil você ficar longe da família e amigos, em uma cidade/país que não conhece nada, nem ninguém. Mas aos poucos você se adapta.
Amanda (Lucas V.): Sou de Santos e minha família é daqui, então pra mim será um pouco doloroso quando chegar o dia da gente se mudar, mas é o trabalho dele e irei acompanhá-lo seja onde for.
Regina (J. Mota): Depende, têm casos que são bons e que são ruins. Às vezes não consigo acompanhar, mas a maioria eu consigo estar com ele.
FNV: E o assédio das fãs? É fácil de lidar? Você é ciumenta quanto a isso?
Suianne (Pablo): Não, hoje não sou. Confesso que no início já fui muito, mas hoje como também estou na mídia, sei administrar esse assédio e claro, sei que muitas meninas tem um carinho enorme por ele então assim, tudo dentro da normalidade eu fico de boa, contanto que não passe do limite!
Vanessa (Camacho): Depende do assédio, né?! Hahaha. Quando é fã para tirar foto, é super tranquilo, até porque eles são pessoas públicas, isso é super normal, mas às vezes tem algumas mais atiradas né, que tem que saber lidar!
Bárbara (Léo Príncipe): Até hoje não tive nenhuma situação constrangedora que me deixou enciumada. A gente se respeita muito! Em relação aos assédios das fãs, eu não vejo problema algum e apoio aos fãs clubes do Léo.
Sônia (Moisés): O carinho dos torcedores e muito importante. O “assédio” quando é referente ao Moisés jogador, ao seu trabalho, é tranquilo, procuro apoiar, responder quando posso e até interagir, mas há uma grande diferença entre fãs e pessoas mal intencionadas e eu sei perfeitamente diferenciar uns dos outros.
Bianca (T. Martins): Hum… Falar que é fácil não é, mas no começo era pior kkk. Eu, particularmente, sou ciumenta. Quando era mais nova, brigava muito e não gostava, com o passar do tempo amadureci e vi que isso faz parte da profissão, é muito gratificante para eles, pois é uma forma de reconhecimento de todo seu trabalho. Ressaltando que isso é saudável quando tratado com muito respeito perante a nós, esposas. Não faltando com respeito, tá tudo certo.
Natália (Gilberto): Não, é uma consequência e reconhecimento do trabalho dele.
Tayane (R. Caio): Sou tranquila, sempre falo pra ele que deve existir mulher mais ciumenta, rs… Eu até acho legal o carinho que as meninas demonstram e até hoje ninguém me desrespeitou. O Rodrigo sabe lhe dar bem com isso… Acho legal quando recebemos um carinho; temos de retribuir!
Monike (Sidão): Assédio sempre tem e temos que entender que, pela profissão, eles se tornam queridos pelas torcedoras. A grande maioria respeita a família do jogador.
Bruna (M. Ribeiro): Somos bem tranquilos em relação a isso. Faz parte da profissão, não tem como fugir.
Amanda (Lucas V.): Não tenho problemas com as fãs dele, sempre tiveram muito respeito, então retribuo o respeito por elas.
Regina (J. Mota): Não, eu não sou ciumenta com fã… Sei lidar e diferenciar. E sei retribuir o carinho de muitas.
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FNV: No seu entendimento, o que um impedimento?
Suianne (Pablo): É quando um jogador recebe a bola dentro da área do adversário e ele está à frente da linha de marcação, ou seja, de algum jogador da defesa.
Vanessa (Camacho): Eita, esse negócio de impedimento não sou muito boa explicando não. Hahaha.
Bárbara (Léo Príncipe): Impedimento é quando o atacante está no ataque, porém, mais avançado que os zagueiros do time adversário.
Sônia (Moisés): Quando o jogador lança a bola para o companheiro e este está à frente da defesa do time adversário.
Bianca (T. Martins): Quando o jogador do time que ataca passa a bola para o companheiro e ele está a frente da linha de defesa do outro time. Acredito que seja isso kkkk.
Natália (Gilberto): Um jogador está impedido quando, no momento em que o companheiro de time chuta a bola para fazer o passe para ele, não houver pelo menos 2 jogadores do time adversário entre aquele que vai receber o passe e o gol, contando o goleiro (preciso confessar que pesquisei no Google).
Tayane (R. Caio): Sempre gostei de futebol mais acho essa coisa de impedimento confusa rs… Pra mim impedimento é quando um jogador está fora da posição ficando mais à frente do que deveria…
Monike (Sidão): Impedimento é quando a bola é lançada ao ataque é o jogador (no momento exato desse lançamento) recebe a bola a frente de todos os zagueiros e fica sozinho diante do goleiro.
Bruna (M. Ribeiro): É quando o jogador que vai receber o passe, não pode estar à frente dos jogadores da defesa adversária, no momento exato em que o passe sai do pé do seu companheiro.
Amanda (Lucas V.): Quando um jogador está a frente de todos os jogadores do time adversário (acho que é isso). ?
Regina (J. Mota): Eu acho que é quando o jogador não pode receber a bola estando a frente da linha. A não ser que esteja atrás do último defensor.
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FNV: Você tinha um time do coração antes de conhecê-lo? Se sim, qual? E mantém o amor ao clube do coração ou onde ele jogar é seu time?
Suianne (Pablo): Sim, eu tenho um clube que é da minha cidade, cresci vendo esse time jogar, minha família é quase toda cearense, então não tinha como não ser, tenho um carinho pelo Ceará, mas torcer mesmo é pelo time que ele está jogando. Hoje sou Corinthians! ?
Sônia (Moisés): Sim, sou de Belo Horizonte e o time que eu torcia antes de conhecê-lo era o Cruzeiro, mas a partir do momento que ficamos juntos, torço e dou a vida pelo time que ele está vestindo a camisa. Tenho muito respeito e um carinho imenso pelo Palmeiras e irei carregá-lo em meu coração pelo resto da vida.
Bianca (T. Martins): Sou “Thiago FC”, kkk. Nunca tive amor por nenhum time, mas sempre acompanhei muito futebol porque meu pai gosta bastante. Hoje em dia tenho um carinho bem grande pelo Palmeiras, nos propôs muitas coisas boas e emoções. Com certeza torcerei sempre por onde ele passar, vestirei sempre a camisa.
Natália (Gilberto): Antes de conhecer o Gilberto nunca fui ligada em futebol e, consequentemente, nunca tive um time de coração. Hoje torço e meu coração está onde ele estiver.
Tayane (R. Caio): Meu time do coração era Corinthians, sempre segui meu pai que gosta muito de bola tinha times aqui na cidade, íamos a estádios ver o nosso time, porém, quando conheci o Rodrigo o jogo virou e a família toda é Rodrigo Caio Futebol Clube, não tem como não torcer por essa pessoa que tem um coração contagiante, torço por ele onde quer que for.
Monike (Sidão): Tive alguns times na infância, por influência, ora do meu pai, ora do meu tio, ora das amigas. Mas o meu time é onde o Sidão está, pois a casa dele é a minha casa e onde estiver o coração dele, ali estará o meu.
Bruna (M. Ribeiro): Sim. Como sou do Rio Grande do Sul, meu time era o Grêmio. Mas agora, o time pra onde ele for, é o meu.
Amanda (Lucas V.): Não via jogos de futebol antes, então torço por ele, meu time é ele! E assim, torço pelo time que ele esteja jogando!
Regina (J. Mota): Não costumava torcer pra time nenhum, até porque ele passou por 2 times enquanto estamos e não tem como ficar sendo bandeirinha rs, mas minha família toda, pai, tio, tia e etc, são santistas!
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E por fim, elas prestaram uma singela homenagem para eles.
De: Vanessa
Para: Camacho
De: Bárbara
Para: Léo Príncipe
Para: Moisés
De: Bianca
Para: Thiago Martins
De: Tayane
Para: Rodrigo Caio
Para: Sidão
* Participação de Eric Filardi na matéria.