Em suma, a vitória do Vasco sobre o CSA passou por pés diferentes da equipe, na noite do último sábado (7). No segundo tempo, nomes como Figueiredo, Palacios e Juninho entraram na partida e deram outra dinâmica ao time, que no tempo inicial teve bastante dificuldade para criar jogadas de perigo.
O treinador do Vasco, Zé Ricardo, falou sobre todas as mudanças, dando ênfase em Palacios e Figueiredo, que participaram da jogada do gol da vitória, marcado por Pec:
“Está em processo de recondicionamento (Palacios), chegou um pouco acima do peso. Todos os funcionários do CT trabalham bastante com os jogadores e é isso que a gente está fazendo. Temos cuidado para não sofrer lesão. Hoje eu pretendia colocar ele um pouco antes, mas senti o Nenê bem na partida. Entendemos a entrada do Juninho porque podia dar corpo no meio de campo. Quando Andrey tomou o amarelo não queria der os dois do meio com amarelo. Como dizem no futebol italiano, que acompanha bastante, Palacios é um jogador que tem uma fantasia. Ou seja, um toque diferente. Além de ser muito forte no um contra um. Algumas vezes dentro da partida, nos duelos, ele ganhou, é muito forte. Está crescendo, temos que tirar a pressão dele. É um jogador adquirido pelo Vasco, contrato de três anos. A gente quer que ele faça a transição, o condicionamento dele e o entrosamento com o grupo de forma bem natural”.
Elogios ao rival e Figueiredo no banco
Decerto, Zé falou sobre o bom trabalho do rival, CSA, e tentou explicar a opção de Figueiredo no banco. O jovem atacante vinha como titular nas últimas partidas, e sempre em consideração como o melhor do Vasco. Em suma, mais uma vez, o menino da base ajudou a equipe:
“O CSA é um bom adversário, tem uma equipe que trabalha bem os cruzamentos. A ideia do Getúlio de início foi para que a gente pudesse fortalecer a nossa bola aérea, para se projetar nas costas do Diego Renan. Poderia levar vantagem por ali. Ele começou bem a partida, depois de um ou dois erros perdeu um pouquinho a concentração. Ele tentou fazer o jogo de uma forma mais ansiosa. Depois desse momento perdemos o controle do primeiro tempo. É uma equipe difícil de ser batida, com bons jogadores, bem trabalhada. O que eu pedi no intervalo foi para que a gente não entrasse nas críticas de fora, deixassem isso comigo. E que a gente focasse na estratégia, por isso trabalhamos as substituições para crescer. Juninho entrou bem, Palacios, como todos sabem, está recondicionando e Figueiredo queria guardar para o segundo tempo. É um jogador muito potente. Jogo pensado, como todos jogos são. Estratégia às vezes dá certo, Às vezes não. Mas a equipe perseverou”.
Foto destaque: Reprodução/Vasco