Linha do tempo das bolas da Série A

O Campeonato Brasileiro começou fervendo! A competição mais importante do futebol brasileiro teve algumas surpresas, como o desempenho inicial do Botafogo, de Luís Castro, além da volta do Flamengo, de Jorge Sampaoli, e o velho conhecido Palmeiras, de Abel Ferreira, que faz sucesso há algumas temporadas.

A expectativa é que nessa temporada o equilíbrio entre as equipes seja maior do que vimos na temporada passada, principalmente pelo retorno de campeões da competição que estavam na Série B: Bahia, Cruzeiro, Grêmio e Vasco da Gama. Além disso, craques que brilharam no futebol europeu estarão presentes na competição, como Luís Suarez e Marcelo, defendendo, respectivamente, Grêmio e Fluminense.

No entanto, pela importância que envolve o Campeonato Brasileiro, curiosidades alimentam às vésperas do início de mais uma temporada do torneio. Dessa forma, uma dessas curiosidades está sobre a bola oficial, que é referência estética da competição. Sendo assim, vamos conferir a linha do tempo das bolas oficiais presentes no Campeonato Brasileiro.

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Anos 60 e 70 – Bolas brancas

Ainda sem uma única bola “oficial” para o decorre de cada campeonato, os principais fornecedores do país na época (as marcas Topper, Maracanã e Drible) escolheram um padrão para suas criações. O couro animal utilizado para fabricar bolas, originalmente de tom marrom, deveriam ser pintados de branco. A mudança foi ocasionada especificamente para a bola, durante as transmissões de televisão, fosse mais visível de ser localizada.

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Anos 80 – Topper no Topo

No início dos anos 80 tinha uma peculiaridade: o clube mandante era responsável por trazer as próprias bolas (e por essa razão determinava seu fabricante favorito). O Flamengo, por exemplo, que dominou o futebol nacional na época, usava a bola fabricada pela Adidas, empresa que patrocinava o clube. O modelo escolhido, aliás, era o Tango, o mesmo usado nas Copas do Mundo de seleções. A partir de 1983, a Topper se tornou a única marca a patrocinar o Campeonato Brasileiro nesse aspecto, aumentando, inclusive, sua fama no país, que é lembrada até hoje. O modelo Seleção, com apenas alguns gomos pintados de preto, tornou-se o padrão da época (não por acaso: a CBF, antiga CBD, usava uniformes fabricados pela Topper).

Anos 90 – “Oficializando” a bola da competição

De acordo com o jornalista Erich Beting, só no ano de 1993 a CBF assinou um contrato de exclusividade para o fornecimento de bolas para as competições que organizava. Na ocasião, a marca Umbro patrocinava a Seleção Brasileira, sendo a escolhida para desenvolver os modelos das bolas a partir dali. O contrato com a empresa encerrou em 1998, com o modelo Elite Americana sendo o último a ser utilizado.

Anos 2000 – Sucesso Nike

Com a mudança da marca Nike como responsável pelo material esportivo da Seleção Brasileira, a partir de 1999, as bolas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil são responsabilidade da empresa, e um tremendo sucesso no país. Além disso, de 2007 até a edição que está prestes a começar, a cada temporada é uma bola diferente, semelhante a competições do mundo afora.

Bolas que fizeram sucesso nos últimos anos

Uma edição marcante da “era dos pontos corridos” foi a de 2011, com o título sendo decidido na última rodada, entre Corinthians e Vasco da Gama, com o clube paulista se sagrando campeão. E um dos motivos da edição ter sido de sucesso foi a bola oficial, da cor branca e com detalhes azuis e verdes.

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Outra modelo de bola que teve uma aceitação muito grande foi o da edição do Brasileirão de 2019.

Em 2013, tivemos uma curiosidade: a bola oficial do Brasileirão foi Laranja, e não branca, como em anos e épocas anteriores.

Por fim, mas não menos importante, na edição de 2016, na qual o Palmeiras venceu, a bola oficial da competição foi uma das mais vendidas dos últimos anos, com um tom “abrasileirado”, com a mistura da cor branca com amarela, e detalhes em azul e verde.

Carlos Vinícius Amorim

Carlos Vinícius Amorim

Carlos Vinicius é nascido e criado em São Paulo e jornalista formado pela Universidade Paulista (UNIP). Na comunicação, escreveu sobre futebol nacional e internacional no Yahoo e na Premier League Brasil, além de esports no The Clutch. Como assessor de imprensa, atuou no setor público e privado.