Kleina sobre o fato do time ainda não ter vencido diante da torcida, em casa: “Não está faltando trabalho, nem entrega. A Série B está equilibrada”

A princípio, após o empate em 0x0 entre Ponte Preta x Vitória, Gilson Kleina, técnico da Macaca falou sobre o jogo. Além disso, diante da atuação ruim do time, a entrevista coletiva do técnico foi marcada por explicações. Assim como, sobre o fato do time ainda não ter vencido diante da torcida desde a volta do público (dois jogos).

“Estamos fazendo de tudo para dar essa vitória ao torcedor no Moisés. Não está faltando trabalho, nem entrega. A Série B está equilibrada. Nos dois últimos jogos, fizemos quatro pontos. O nosso maior desafio agora é dar uma vitória ao nosso torcedor em casa”.

O comandante pontuou, o fato de ter escolhido Matheus Anjos como titular no lugar do suspenso Léo Naldi:

“Optamos por um meia de criação hoje. Precisávamos de um jogador cerebral, com arremate de média distância também. A estreia do Matheus foi pela semana. Ele treinou bem. A gente treinou com o Lucas Cândido e o Thalles também, mas o Thalles prefere cair pelo lado direito, onde a gente já tem o Marquinhos”.

Juntamente com isso, ressaltou a consciência do time que enfrentaria um time que marcaria com bloco baixo. Assim também, alegou que tiveram dificuldades para criar em um jogo de detalhes.

Da mesma forma, a partida também ficou marcada pelas vaias da torcida a Richard quando o comandante decidiu tirá-lo. Bem como, o escolhido para substituí-lo foi Iago. Imediatamente, o treinador saiu em defesa do camisa 17.

“O Richard faz uma função que a torcida, infelizmente, tem que passar os dados para eles. Ele faz uma função que outros atacantes não conseguem. Não adianta colocar outros atacantes e sobrecarregar o sistema defensivo. É um garoto que se entrega, foca. Sofre também, porque quer fazer a vitória, jogar bem. Ele faz funções complexas no jogo. A torcida quer sempre comparar com jogador como o Moisés. Mas o Richard desempenha situações até para outros atacantes terem mais liberdade”.

Kleina

Do mesmo modo, questionado sobre o rendimento da Ponte, Kleina reconheceu que o time não conseguiu desempenhar ofensivamente e pontou que o maior mérito foi do modelo defensivo do Vitória. Ainda mais, com uma linha de marcação baixa:

“Tínhamos uma preocupação para os zagueiros não ficarem abertos. Tentamos circular a bola para achar espaço e ter superioridade, mas as coisas não aconteceram. Não tivemos um bom jogo no desempenho técnico, porém, eu entendo que nós tentamos. Era um jogo perigoso. Eles estavam esperando apenas um erro da gente. Considero esses jogos os mais perigosos. Eles estavam fazendo o jogo da vida, assim como todos nós”.

Em conclusão, com o resultado, a Ponte chegou aos 38 pontos. Juntamente com isso, com a vitória fora de casa do Londrina sobre o Confiança, por 2 x 0, a vantagem alvinegra para a degola caiu para três pontos. Em suma, o próximo desafio está marcado para terça-feira (2), contra o Goiás, um dos postulantes ao acesso, às 21h30, em Goiânia.

 

Foto Destaque: Álvaro Jr./PontePress

Ainah Carvalho

Ainah Carvalho

Jornalista, apresentadora e apaixonada por futebol! Desde pequena eu sabia que tinha nascido para atuar em algo ligado ao esporte e cada vez mais tenho certeza que quero isso pra mim.