Marcelo Guimarães Filho, presidente do Bahia em duas oportunidades, foi retirado do quadro de sócios do clube baiano. Torcedores do Tricolor realizaram uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE), na Itaipava Arena Fonte Nova, onde por 99% de rejeição, MGF foi excluído do quadro. Eleito em 2008 e reeleito em dezembro de 2011, denúncias sobre irregularidades na sua administração e protestos da torcida fizeram um um movimento intervencionista no ecb, que o derrubou do cargo. Isso fez o clube cobrar R$ 44 milhões em processo judicial contra o ex-mandatário.
Advogada havia solicitado exclusão de AGE
Luciana Guimarães, advogada de Marcelo, pediu o cancelamento da AGE semana passada. Assim, com o argumento de que não foi oferecida a devida defesa para o seu representado. Logo, a solicitação foi prontamente negada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Bahia, Leonardo Martinez. Em março, Guimarães comparou a política da cidade de Salvador com a do clube.
É preciso dar vez a outras pessoas, oxigenar o clube, da mesma forma que na política partidária. Dezesseis anos do grupo que está aí [em referência aos quatro mandatos do PT no governo estadual], pelo que eu vejo na rua, a movimentação é de mudança. A mesma coisa precisa acontecer lá [no Bahia]”, opinou MGF, embora, segundo ele próprio, seu período na política do Esporte Clube Bahia tenha acabado. “Foi um ciclo da minha vida que se fechou, continuo torcedor. Lá em casa eu sempre digo que o quarto dos meus filhos é todo de Bahia. Continuo torcendo e que as coisas melhorem em campo”
Marcelo Guimarães é a favor da SAF
O Tricolor vive expectativa para se tornar SAF, com outra AGE prevista para dezembro. Marcelo Guimarães Filho se posicionou a favor, no entanto, critica a atual situação da direção executiva da equipe. Ao todo, dois mil sócios estiveram na Fonte Nova para votação.
Foto destaque: Martins/Arquivo CORREIO
