Logo depois do caso parar na justiça, o Atlético-MG se pronunciou a respeito da venda de Léo Sena ao Spezia-ITA. Bem como, o Goiás emitiu outra nota sobre o pronunciamento do clube mineiro.
ENTENDA O CASO
O volante Léo Sena se transferiu para o Atlético-MG em 2020 por 4 milhões de reais. Na ocasião, o Goiás manteve 20% dos direitos econômicos do jogador. Contudo, ficou em contrato que essa porcentagem seria para futuras negociações. Entretanto, o atleta foi emprestado ao Spezia-ITA com uma opção de compra de 2,5 milhões de euros. Por lá, se destacou. Como consequência, o clube italiano obteve seu passe.
A princípio, o Esmeraldino tinha direito de 20% do valor da venda de Léo. Por fim, os italianos negociaram diretamente com o Atlético-MG um valor inferior para compra. Sendo assim, se acertaram em 1,3 milhões de euros.
O PROBLEMA COM O GOIÁS
Após ambas as equipes chegaram a um acordo verbal, faltava apenas informar o time goiano sobre os valores da transferência. Nessa negociação, os mineiros venderam 90% dos direitos e permaneceram com 10%. No entanto, o Goiás por ter seus 20% deveria participar da negócio e isso não ocorreu.
PRONUNCIAMENTO MINEIRO
Em um primeiro momento, o Galo declarou que irá pagar os 20% pertencentes ao Verdão:
“O Atlético tem a obrigação de pagar ao Goiás apenas o valor correspondente ao percentual de 20% da quantia total líquida a ser recebida junto à agremiação italiana”, diz parte da nota.
“Em notificação endereçada ao Goiás, o Clube Atlético Mineiro pontuou expressamente que existem limitações legais e regulamentares às demais pretensões aviadas pelo dirigente do clube goiano. A teor dos regulamentos da FIFA”, completou.
POSICIONAMENTO DO GOIÁS
Por fim, o presidente esmeraldino se posicionou novamente em relação ao assunto:
“O Atlético negociou o Léo Sena sem comunicar nada ao Goiás. A gente não queria essa negociação, a gente queria a manutenção de nossos 20%. O contrato foi quebrado pelo Atlético e isso a gente não aceita. Já comunicamos ao Spezia, já contratamos um advogado e entraremos com ação na Fifa caso esse dano não seja reparado”, disse Rogério Pinheiro.
Foto destaque: Divulgação/ Spezia


