Nas últimas semanas, houve uma grande discussão sobre o prosseguimento ou não do Campeonato Paulista. As rodadas 5, 6 e 7 já foram adiadas devido à situação do Estado de São Paulo no combate à pandemia, que ainda deve demorar mais para se regularizar, com o prolongamento das restrições em diversas cidades, como em FPF e os outros clubes estão buscando uma solução sensata.
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COMO ISSO TUDO AFETA O GUARANI
No dia 13 de março o Bugre jogou sua última partida pelo Paulistão, empatando em 0 x 0 com o São Bento. Assim, no dia 15 começaram as restrições mais severas no estado de São Paulo, que implicaram a paralisação do campeonato. Entretanto, em sua primeira nota oficial sobre o assunto, a Federação Paulista de Futebol defendeu o prosseguimento e lançou a hipótese de sediar jogos do Paulistão em outros estados.
Em seguida, a 5ª rodada que ocorreria no dia 20, quando o Guarani enfrentaria a Palmeiras.
Concluindo, não há nova data ainda para estes jogos mas segundo a federação, a data de término do campeonato permanece a mesma, 23 de maio, que significa uma menor distância entre os jogos quando o campeonato retornar. Para os atletas, fica a expectativa do retorno, as precauções e o forte ritmo de treino.
O GUARANI DEVE JOGAR O PAULISTA EM OUTROS ESTADOS?
Quem abordou isso mais recentemente foi o presidente do clube Ricardo Moisés, em entrevista coletiva no último dia 24. Segundo ele, ainda não há a intenção por parte da federação de realizar o jogo adiado contra a Ferroviária em outro estado, a medida inclui por enquanto apenas os times que disputam mais de uma competição no momento (como é o caso de Palmeiras, Corinthians e Santos). Os outros jogos adiados ainda serão debatidos.
PROTOCOLO: MEU JOGO É SEGURO
Em meio a tudo isso, o departamento de comunicação do Guarani lançou uma série no Youtube com o nome de “Protocolo: Meu Jogo é Seguro“. O Guarani aborda o tema em, até agora, três vídeos, com expectativa pelo quarto. Além disso, cada vídeo possui cerca de seis minutos. O primeiro episódio mostra um pouco da rotina dos profissionais do clube e os protocolos de segurança, além do depoimento de Tony, capitão do time:
“Não significa que a gente está sendo insensível, a única coisa que a gente pensa é que da maneira que nós estamos tocando, o futebol com todos os protocolos, a gente se sente seguro.”
Em seguida, na parte 2, o técnico Allan Aal defendeu também a continuidade das atividades. Ainda, a parte 3 se trata de mais uma entrevista, dessa vez com o Superintendente Michel Alves, também sobre a visão do clube sobre a continuidade do futebol.
Por fim, sobre o surto dentro do clube no fim da última série B, o presidente do clube alegou que o problema se deu devido a liberação dos jogadores para passarem o feriado de natal com suas respectivas famílias e que, caso não houvesse essa concessão de quebra do protocolo, a equipe não teria tido aquele número de casos naquele momento decisivo.
Foto Destaque: Divulgação/Thomaz Marostegan/Guarani FC