A é um envolvimento que ultrapassa barreiras.
Dessa forma a luta ganhou força e alcançou mulheres de diferentes estados brasileiros. É um sentimento que mesmo de longe se mantém vivo dentro dos corações alvinegros e de alguma maneira se faz presente nessa caminhada. Apesar de difícil elas vão trilhando e alcançando seu espaço junto ao sol.
Dessa forma na continuação da conversa com as meninas da LPTC Corinthians, batemos um papo com as meninas de fora do estado de SP. Mas que incentiva, apoia e representa o movimento: “Onde ela quiser”.
Índice
- 0.1 Conte alguma história curiosa de um jogo, título corintiano ou algo quem tenha presenciado e te marcou nessa trajetória pelo seu time de coração.
- 0.2 Há um paradigma muito grande entre a mulher e o futebol. Quais principais barreiras enfrentada por você ? E de que forma a LPTC ajudou?
- 1 Torcida apaixonada
- 2 Primeira experiência
- 3 Descobrindo a LPTC
Conte alguma história curiosa de um jogo, título corintiano ou algo quem tenha presenciado e te marcou nessa trajetória pelo seu time de coração.
“Falar de amor é falar de CORINTHIANS. Assim, também, vou contar como foi minha primeira vez na Arena Corinthians. Campeonato Paulista: Corinthians x Santos. Desde o princípio, já sonhava com essa caravana, jogo, nossa… iria realizar meu sonho de conhecer a Arena, de entrar de ver tudo que sempre via pela TV. 12h20 de caravana, as melhores horas e valeu muito a pena”, contou Tanaina, que completou:
“As pessoas falavam: ‘Nossa, você vai ver como a Arena é linda. Aproveita cada minuto', e realmente é muito linda. À primeira vista, foi lindo. Quando cheguei e vi tudo de perto meu coração parou por segundos, rs. Chorei de emoção de um sonho realizado. Assim, não assistir o primeiro tempo, pois fiquei olhando cada detalhe, um lugar tão lindo, só agradeci. Em suma, já fui em alguns estádios, porém, a emoção de estar em casa é diferente, é outra, por mim aquele jogo durava uns três dias, que ficaria ali muito feliz.”, destacou a brasiliense.
Há um paradigma muito grande entre a mulher e o futebol. Quais principais barreiras enfrentada por você ? E de que forma a LPTC ajudou?
“A princípio, a principal barreira que encontrei foi o meu esposo que não aceitava essa minha paixão pelo TIMÃO… Assim, ele não aceitava que eu participasse de grupos, pois os mesmos eram composto em sua maioria por homens… Contudo, depois da LPTC Corinthians, ele viu que, assim como eu, existem por todo país mulheres que são apaixonadas por futebol e loucas pelo TIMÃO!!! Afinal, só tenho que agradecer!!! #ondeelaquiser”, contou Elielza Santos.
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Torcida apaixonada
Corinthians é um time de massa, com torcida em todo Brasil, inclusive fora dele. Uma torcida apaixonada que faz de tudo em nome desse amor. Conte como faz para tentar diminuir a distância física entre você e o Timão?
“Cara, é até difícil dizer como é ficar sem o Corinthians, seja indo na Arena ou mesmo acompanhando pela TV. Dessa forma, o que tem salvado, e matado a saudade do Corinthians nessa época de quarentena é rever os jogos, seja no Youtube, seja em canais de esporte, ou até mesmo pegar aquela foto da galera toda reunida antes do jogo e lembrar como a resenha foi boa, isso mesmo se o Timão não tiver saído com o resultado favorável. Corinthians tá mais ou menos assim… De perto faz raiva, de longe faz falta”, Ana Carolina, de Poços de Caldas.
Primeira experiência
São Paulo é uma cidade que para quem vêm de fora encontra alguns percalços. Conte um pouco de como foi sua primeira experiência para acompanhar o jogo do Corinthians, na capital paulista.
“Primeiro jogo do Corinthians: Corinthians x Palmeiras, Pacaembu, 10 anos atrás. Semi final do campeonato paulista de 2011. A princípio, com 16 anos, na época, o desafio foi enorme até chegar na cidade. Contudo, fui na caravana juntamente com a Camisa 12 Espírito Santo, e ainda por cima, com a perna engessada devido a uma lesão no joelho. Em suma, são muitas horas de Vitória-ES até chegar em São Paulo. Logo, poucos lugares para banho e alimentação boa. Dormir? Nem pensar, somente no microônibus”, contou Amanda Maria.
“Lembro quando começamos pegar a marginal, o coração quase saia pela boca de tanto alegria! Só vinha cabeça: enfim, vou ver meu Corinthians jogar!!! Paramos na sede da 12, tomamos um banho, almoçamos na ‘padoca' (uma delícia). Assim, seguimos rumo ao Pacaembu. Semifinal do campeonato paulista, na época, torcida mista: ruas lotadas, emoção a flor da pele pelas ruas da capital… chegamos”, continuou.
“Imediatamente, escorreram lágrimas dos meus olhos ao avistar o Pacaembu. Logo, parecia que o coração iria parar de tanto amor! Que jogo! Corinthians ganhou da ‘porcada' nos pênaltis, primeira vez em um estádio e você vive um jogo desses, que experiência! Ao sair do estádio só tive a certeza: O CORINTHIANS É MESMO O AMOR DA MINHA VIDA!”, concluiu Amanda.
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Descobrindo a LPTC
Como descobriu a LPTC? E como foi a primeira vez nas arquibancadas com as meninas
“Conheci a LPTC Corinthians no Instagram, passando pelo feed vi que tinham vagas no grupo do WhatsApp, logo entrei em contato para participar, no ano de 2017. Em 2018 já tinha contado com as meninas daqui da Bahia que também faziam parte do movimento, então quando teve o jogo no Barradão naquele ano, resolvemos nos encontrar e representar o movimento, foi bem legal e rico, dessa forma, se criou um laço, conversando com as líderes, simultaneamente resolvemos fazer um grupo LPTC-BA”, explicou Laís Morais, de Feira de Santana, Bahia.
“Ficamos um tempo tentando marcar encontros, mas como a distância das cidades eram grandes não deu muito certo, infelizmente. Contudo, a semente da LPTC Corinthians já tinha sido plantada nas mulheres daqui e do país inteiro. Logo, Temos sorte de podermos participar da revolução do futebol, com movimentos e torcidas femininas, nosso lema diz tudo: ONDE ELA QUISER”, finalizou.
Foto destaque: Instagram LPTC