Primeiramente, a Conmebol, nesta terça-feira (13), anunciou oficialmente que a empresa chinesa Sinovac doará à entidade 50 mil doses de sua vacina contra Covid-19. Assim, o foco principal será em jogadores que estão nos principais times da América do Sul. Com isso, Andres Rueda, presidente do Santos, foi o primeiro que falou sobre o assunto e se mostrou contrário à nova medida.
MODELO DE DISTRIBUIÇÃO DA VACINA
Segundo o comunicado, a imunização terá como foco os jogadores dos principais times da América do Sul. Além disso, outros profissionais que fazem parte do meio do futebol (árbitros e comissão técnica, por exemplo) estão envolvidos em torneios masculinos e femininos organizados pela confederação (Libertadores, Sul-Americana, etc). Nesse caso, a prioridade seria a Copa América, que começa em junho.
“Este é um grande passo para derrotar a pandemia, mas de forma alguma significa que estamos baixando a guarda. Vamos manter o nosso trabalho responsável, que nos permitiu concluir os nossos torneios com tranquilidade e sem alterar os formatos”, disse Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.
RUEDA CONTRA ESTA CONTRA VACINAÇÃO DA CONMEBOL
Antes de mais nada, em entrevista ao Sportv, o presidente do Santos, Andres Rueda respondeu sobre a notícia que os profissionais das principais equipes da América do Sul poderiam ser vacinados em breve. No entanto, afirmou ser contra esta medida.
“Eu não vejo com bons olhos. Acho que no momento em que a sociedade está vivendo, você começa a dar vantagem para alguns nichos, eu acho meio desumano. Futebol é divertimento, entretenimento. Então porque eu sou presidente do clube vou tomar a vacina na frente do carregador de papelão na rua. Por exemplo. Opinião pessoal minha, eu não vejo com bons olhos. Isso demonstra muitas vezes que o poder econômico pode até determinado ponto. Mas quando a gente fala de vidas, não tem preço, não tem carimbo, se é real ou dólar”.
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Foto Destaque: Divulgação/Santos
