Roma e Boca Juniors: os 14 jogadores antes de De Rossi

Roma e Boca Juniors , ao longo de suas respectivas histórias, compartilharam 15 jogadores. O último atleta responde pelo nome de enfrentará o Almagro, em partida válida pela Copa da Argentina. Entretanto, uma pergunta se mostra patente: quais foram os outros futebolistas a defenderem tanto a camisa Gialorossis quanto a Azul e Oro ?

Cataldo Spitale integrou, em 1931, a primeira equipe campeã, durante a época do futebol profissionalizado, no clube argentino. O defensor, então, foi o primeiro atleta a autuar por ambas as instituições, visto que, dez anos mais tarde, atuou pelo conjunto italiano. Saindo do sistema defensivo e partindo para a extremidade ofensiva do campo, Francisco Provvidente é o segundo da lista. Dessa maneira, o centroavante cumpriu com seu principal objetivo na América do Sul e na Europa. Em solo sul-americano, balançou as redes adversárias em 43 oportunidades, atingindo, portanto, uma média de 1,26 gols por partida. Já no velho continente, anotou cinco tentos. Antonio Angelillo o sucedeu na Roma, onde sagrou-se campeão da Copa da Itália na temporada 1963/64.

O quarto componente aparaceu após três décadas. Todavia, nesse caso, o caminho foi oposto. Primeiro, exibiu seu futebol no gramado do estádio Olímpico e depois o fez na Bombonera. Claudio Paul Caniggia atuou na Loba de 1992 a 1994 e, em seguida, pelos argentinos até 1998. Todavia, cabe ressaltar que, entre as passagens, o autor do gol que eliminou a Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1990, na Itália, teve uma rápida passagem pelo Benfica.

ROMA JUNIORS

O primeiro a se consagrar definitivamente no país da bota foi Abel Baldo. O atacante, durante toda a sua estádia em Roma, foi responsável por 87 gols. Além disso, conquistou uma Seria A e uma Supercopa da Itália. Gabriel Omar Batistuta seguiu conforme o manual os passos de seus antecessor. Dessa maneira, levantou os mesmos troféus, foi menos efetivo, mas não menos importante. No total, tirou o grito de gol dos Gialorossis 33 vezes. Baldo teve o Boca Juniors como o último clube de sua carreira. Já Batistuta, se destacou pelo Boca, levantando o caneco do Campeonato Argentino de 1989/1990 e, assim, chamou a atenção da Fiorentina, onde é ídolo.

A história prosseguiu graças a Walter Samuel. Ainda muito jovem o zagueiro foi peça fundamental nas equipes comandadas pelo técnico . Aliás, é importante salientar que o histórico comandante Xeneize treinava a Roma antes de desembarcar, em 1998, em Buenos Aires para comandar o Boca Juniors. O defensor configurou a primeira transferência direita entre Boca e Roma. Assim, rumou à Itália em troca de uma quantia recorde para o futebol argentino. Isso porque os italianos desembolsaram US$ 23 milhões para contar com o futebol do defensor.

O sucesso foi estrondoso. Dessa maneira, outros dois beques, e irmãos, rumaram a Loba: Nicolás e Guillermo Burdisso. O primeiro, foi peça chave para convencer De Rossi a se mudar para Argentina e realizar seu sonho de defender o Club Atlético Boca Juniors. Por outro lado, o segundo, realizou apenas três jogos pela Roma. Em seguida, foi campeão no Arsenal de Sarandí, e chegou ao Boca.

VERMELHO, AZUL E AMARELO

Fernando Gago e Leandro Paredes, das categorias de base Xeneize, atuaram por ambas as equipes. Dessa maneira, Gago percorreu o caminho Boca, Roma, Boca. Contudo, realizou escalas no meio do caminho em times como Real Madrid e Valencia. O volante foi a segunda negociação direta entre as partes. Em um primeiro momento ficou no estádio Olímpico emprestado, mas depois foi adquirido definitivamente por US$ 6,7 milhões. Paredes se consolidou na Europa e, portanto, se transformou em um volante completo.

Diego Perrotti foi o número 12. O filho de Hugo Perotti, autor de dois gols na final da Copa Libertadores da América de 1978, regressou, no início de 2014, à Argentina para vestir Azul y Oro. Entretanto, as lesões impossibilitaram o bom rendimento dentro das quatro linhas. Atualmente é uma das referências do elenco Romanista. Tiago Casasola realizou duas sessões de treinamentos na Roma e não se firmou na equipe. Assim, o último foi Jonathan Silva, que atuou um ano pelo Boca, emprestado pelo Sporting. Na temporada seguinte, a e 2017/2018, os portugueses o repassaram a Roma.

 

Pedro Ferri

Pedro Ferri

Pedro Rodrigues Nigro Ferri, 19, nascido em Assis-SP. Jornalista em formação pela Faculdade da Cásper Líbero e um fiel devoto. Católico? Protestante? Não, corinthiano. Sou mais um integrante do bando de loucos e nunca me conheci sem essa doença. Frequentador de arquibancada, sou apaixonado por torcidas. Sabe aquela música do seu time? É, eu canto ela no chuveiro. Supersticioso ao extremo e disseminador da política "NÃO GRITA GOL ANTES DA BOLA ENTRAR!".