Quatro dias após vencer o primeiro Ba-Vi de 2021, o Vitória encara o Bahia novamente nesta quarta-feira (17). Agora, pelo Campeonato Baiano, o Rubro-Negro visita o Tricolor no estádio Pituaçu, às 18h (horário de Brasília). Visando colocar em campo uma equipe equilibrada, o treinador Rodrigo Chagas cogitou em entrevista coletiva cedida na manhã desta terça-feira (16), a possibilidade de promover estreias dos reforços neste clássico. Ainda mais, para poupar alguns atletas que têm participado da maratona de partidas consecutivas nesta temporada.
“Existem as duas vertentes [oxigenar o grupo e ter o risco de mudar time com peças sem ritmo]. Mas a gente vai trabalhar para criar uma estratégia jogo a jogo, para que a gente possa colocar jogadores que foram recentemente contratados, que tenham a oportunidade de estar jogando. Acredito que vamos entrar com uma equipe com comprometimento muito grande, intensidade alta, buscando mais que nunca fazer um grande jogo”, analisou.
Mediante a contratação do pacote de reforços, alguns ainda não tiveram chance de vestir a camisa do Leão da Barra. A princípio Raul Prata, Roberto, Marcelo Alves e Walter. No entanto, os atacantes, também recém-contratados, Ygor Catatau e Wesley já estrearam. Contudo, entraram no decorrer do confronto.
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RESPEITO DE RODRIGO CHAGAS AO TIME DE TRANSIÇÃO DO BAHIA
Apesar do próximo jogo do Vitória ser contra o seu maior rival, os jogadores adversários fazem parte do time de transição que disputa o Baianão. Apenas porque o Bahia utiliza um único plantel para a disputa da competição estadual. Questionado sobre o comportamento de sua equipe, Rodrigo afirmou que encara com seriedade tanto o “time A” quanto o “time de transição”.
“Acho que é um Ba-Vi, independente de quem estará representando o Bahia, se o time A ou o time de transição. Acredito até que o time de transição, em termos de intensidade, pode dar mais, são garotos buscando uma oportunidade. Será um time muito rápido, de velocidade. Sabemos que Cláudio faz um trabalho muito bom. Temos que estar precavidos do que pode acontecer nessa partida. Independente de jogar o time A ou de transição, temos que ter respeito, como houve até hoje. É clássico e temos que dar nosso melhor”, avaliou o técnico.
RODRIGO CONSIDERA QUE NÃO HÁ FAVORITISMO EM BA-VI
Sob o mesmo ponto de vista, o treinador do Vitória garante que no maior clássico baiano o favoritismo para um lado ou outro deve ser destacado. De acordo com Rodrigo Chagas, o fato do Esquadrão de Aço promover a utilização de atletas jovens não credita o favoritismo ao Leão.
“Não tem favoritismo. Ba-Vi nunca existiu isso. Acho que o que vai fazer a equipe favorita e´ dentro de campo. As ações dentro de campo, o comportamento dentro da partida. Dessa forma que a gente vai trabalhar dentro desse jogo. Desde que conheço o Ba-Vi, nunca houve favoritismo. Independente do momento das duas equipes. A gente sabe da importância do jogo, do momento no Baiano. A gente necessita desse resultado para dar um salto maior na classificação”.
Acima de tudo, a equipe que tiver o melhor desempenha vai obter o favoritismo comprovado dentro de campo. Isso porque o Ba-Vi acontece nesta quarta-feira (17), às 18h (horário de Brasília), pela 5ª rodada do Campeonato Baiano.
Foto Destaque: Divulgação/EC Vitória/Letícia Martins