Na próxima quarta-feira (24), terá início a 107ª edição do Campeonato Pernambucano trazendo o trio de ferro de Recife como os naturais favoritos ao título. No entanto, forças do interior e um rival da capital almejam atrapalhar a festa dos grandes, como aconteceu em 2020, quando o Salgueiro foi campeão em pleno Arruda. Assim, ao longo de sua história, o maior vencedor é o Sport com 42 títulos, em seguida aparecem Santa Cruz com 29 e Náutico com 22.
Para esta temporada, a fórmula que deu certo nos dois últimos anos será mantida. Logo, a competição conta com uma primeira fase com 10 clubes em turno único, onde os seis primeiros avançam de fase, sendo os dois melhores para a semifinal e os demais para as quartas de final. Enquanto que os quatro piores da primeira fase disputam o quadrangular do rebaixamento para definir dois clubes que jogarão a Série A2. Assim, além do atual campeão e dos três grandes, disputam também Afogados, Retrô, Central, Vitória, Vera Cruz e Sete de Setembro.
DE VOLTA À ELITE DO PERNAMBUCANO
VERA CRUZ: O RECORDISTA DE TÍTULOS DA SÉRIE A2
Dessa forma, fundado em 1960 e profissionalizado em 2002, o Vera Cruz está de volta a primeira divisão do Pernambucano, após cinco anos, ao se sagrar tetracampeão da Série A2. Em sua história, o clube amargou três rebaixamentos à segunda divisão, em 2008, 2010 e 2015, mas se orgulha das vezes que subiu por ter levantado o troféu em todas. Além disso, em 2007, na primeira participação na Série A1, o Galo das Tabocas fez sua melhor campanha com a 5ª posição. Logo, desempenho que rendeu presença na Série C, a única em competições nacionais, mas terminando na 58ª colocação.
Assim, com a manutenção de uma base campeã em 2020 e com contratações pontuais, o Vera Cruz iniciou a pré-temporada em 24 de janeiro. Logo, a grande novidade foi a renovação do maestro do meio-campo Índio que deu três assistências na última Série A2. Recentemente, o Galo das Tabocas fez um jogo-treino contra a Seleção do Recife e goleou por 5 x 1 com gols de Pedro Maycon, duas vezes, Vitinho, Índio e Danielzinho. Atualmente, com a interdição do Estádio Carneirão, em Vitória de Santo Antão, o clube manda seus jogos na Arena de Pernambuco e treina no CT do Retrô, em Camaragibe.
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SETE DE SETEMBRO: DE VOLTA, APÓS 10 ANOS
Enquanto que o Sete de Setembro, como o nome diz, teve sua fundação em um 7 de setembro de 1950, em Garanhuns, agreste de Pernambuco. Já nos primeiros anos, ainda como amador, conquistou o hexacampeonato da competição local do município. Além disso, em amistoso, conquistou sua mais importante vitória ao vencer o Náutico, então pentacampeão pernambucano e futuro vice-campeão brasileiro, em 1967. Entre idas e vindas na elite, o Setembrino teve seu melhor momento ao permanecer na primeira divisão por 12 anos até ser rebaixado em 1994. Após 10 anos, o Guará do Agreste retornou à elite com o vice da Série A2.
Logo, com algumas renovações e contratações, o Sete de Setembro se prepara para a reestreia no Campeonato Pernambucano com foco na permanência. Assim, as principais aquisições foram dos atacantes Philco, ex-Santa Cruz, Paulista, com passagens por Porto e Sport, e Rodrigo, ex-Afogados. Além disso, renovou contrato com Kássio, ex-meia do Leão da Ilha, onde foi campeão da Copa do Brasil, em 2008. Por fim, o Setembrino manda seus jogos no Estádio Gigante do Agreste, em Garanhuns, com capacidade para pouco mais de seis mil torcedores.
Foto Destaque: Divulgação / Instagram FPF-PE
