Independiente x Talleres Como Aconteceu – Resultado, Destaques E Reação

Antes de tudo, vale afiançar que 0 Independiente fez boa atuação, derrotando o organizado Talleres. Logo, 1 x 0. A saber, o duelo ocorreu pela 2ª rodada do segundo turno da Superliga Argentina. Assim, malgrado ter havido o placar favorável, a equipe ainda proporciona muitas chances ao adversário. Entretanto, de fato houve evolução quanto à pontaria. Aliás, inclusive no que tange à criatividade de jogadas.

Acerca da minha crítica cá incutida, os números dar-me-ão respaldo. Isto é, o Talleres terminou o duelo com 61% de posse e 16 finalizações. Diga-se, mesmo jogando fora de casa. Com isso, é sine qua non Eduardo Domínguez ter em mente que, também e sobretudo na vitória, os erros devem ser percebidos.

1° Tempo: Jogo Equilibrado, Porém Com o Independiente Mais Agressivo

O primeiro lance de demasiado perigo foi dos Diablos. Dessa forma, Cazares passa para Fernández no meio. Que faz ótimo passe para Romero. Ele toca por cima, na saída do goleiro Herrera. No entanto, o zagueiro Pérez tira de cabeça em cima da linha.

Desse modo, o Talleres respondeu de supetão com Michael Santos. O atacante prendeu a pelota, tentando buscar Matías Godoy. Contudo, a bola sobrou para o lateral-direito Gastón Benavídez. Que, de primeira, bate forte, próximo da meta. Dando um susto na torcida dos Diablos.

Ademais, o Talleres ainda arriscou de fora com Matías Esquivel. A saber, chutando para fora e levando perigo novamente. Aos 26 minutos, escanteio para o . O zagueiro Catalán afasta de cabeça. Mas, Romero, de fora d' área, bate de primeira. A bola desvia no lateral Díaz e entra. 1×0!

Em suma, o Talleres adotou um 4-4-2 coeso. Locupletado pela aproximação. Todavia, o Independiente, no seu 4-1-2-1-2, foi mais agressivo. A rapidez nas conclusões foi um ponto-chave para o êxito no placar.

2° Tempo: Domínio do Talleres, Que Muito Pecou Nas Chances Criadas

A etapa final teve por especificidade um amplo domínio do Talleres. De início, Gastón Benavídez, livre, cruza pela direita. Michael Santos cabeceia, encobre o goleiro Álvarez. Contudo, Barreto tira de cabeça, em cima da linha.

O Talleres porfiava no ataque. Tanto com Esquivel, que bateu de trivela para fora. Quanto com Benavídez, cabeceando igualmente fora do alvo, e sendo um elemento que surpreendia. Ora na primeira linha, ora na segunda.

Dessa maneira, o Talleres seguia. A saber, Esquivel bate colocado pela esquerda. Desta vez, ele acerta uma bela finalização em direção à meta. Entretanto, Álvarez opera um milagre, uma defesa à la Sobrenatural de Almeida. Para citar um personagem do magno Nelson Rodrigues.

Com uma atuação fraca no segundo tempo, diria até que sobremodo covarde. Os Rojos ainda obtiveram uma chance com Togni. Que entrou no lugar de Fernández. No contra-ataque, ele recebe e Herrera faz boa defesa. E o confronto termina assim. Vitória dos Diablos. E com a torcida enfim vislumbrando um brilho vermelho, parecendo ouvir, com emoção, Carlos Gardel e um rosário de violinos.

Independiente x Talleres Como Aconteceu – Resultado, Destaques E Reação

 Independiente x Talleres– E Agora?

Na próxima quinta-feira (16),  o joga contra o Argentinos Juniors. Assim, o prélio será fora de casa, às 19h (Horário de Brasília), jogo válido pela 3ª rodada da Superliga Argentina. Em suma, Domínguez elogiou o primeiro tempo do clube. E destacou que necessitavam de uma vitória, em busca de mais confiança.

Por fim,  o 4-1-2-1-2 no primeiro tempo decerto funcionou. Mas, ao utilizá-lo na segunda etapa para amarrar o jogo. A fim de gastar o tempo. Mostrou-se ineficiente. Claro, é uma ideia nova, que quiçá precise de troca de peças e de reavaliações. Todavia, é uma alternativa. Ao menos em uma parte do jogo, a camisa voltou a ser inexpugnável.

Foto destaque: Divulgação/Independiente

Daniel Muzitano

Daniel Muzitano

Formado em Publicidade pela faculdade Estácio de Sá, pós-graduado em Letras na instituição Veiga de Almeida, contribuiu, lexicograficamente, para o E-Dicionário de Termos Literários (Portugal), é revisor do Colégio Santo Agostinho, fluente em Espanhol, e, ainda hodiernamente, revisa teses de mestrado e de doutorado, dedica-se à área de etimologia e é colunista do Futebol na Veia, possuindo conhecimento amplo na ramificação do futebol.