Daqui a menos de 20 dias o torcedor do Bahia deve ver uma nova era se instalar no clube, no capítulo final com o Grupo City. Isso porque no próximo dia 3 de dezembro, Sócios do time baiano votam se aprovam ou não a proposta do City Football Group para comprar o Esquadrão de Aço, na Itaipava Arena Fonte Nova . Enquanto não acontece, Guilherme Bellintani, presidente da equipe, vem esclarecendo alguns pontos importantes. Como por exemplo, contratações.
“A gente está fazendo uma parceria com um grupo que tem 12 clubes pelo mundo. Eles sabem o timing das contratações. São especialistas nisso. Não é um assunto que me cabe mais, eu não vou me meter maus no assunto em 2023.” Declarou.
Guilherme Bellintani fala de Contratações e intercâmbio de atletas
No último dia 23 de setembro, na apresentação da proposta também na Fonte Nova, Guilherme Bellintani já havia tocado no assunto a primeira vez. De acordo com o presidente, a maioria das contratações que o clube fizer a partir de 2023, será entre times do conglomerado. Além disso, dos R$ 1 bilhão que o fundo árabe se comprometeu à investir no Esporte Clube Bahia, R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
“Existem temas residuais no contrato, algumas travas. Se o jogador for comprado numa idade pequena e não jogar, se isso contabiliza ou não para efeito de investimento, o contrato é de bom senso em relação a isso. Mas o que mais nos estimula em participar de uma plataforma global é a hipótese que temos de nos aproveitar disso. Por exemplo, o City Football Group tem um clube no Uruguai que é um berço de formação de atletas extremamente talentosos e o clube uruguaio não tem uma projeção, digamos assim, de tamanho da liga suficiente capaz de completar lá um ciclo de competitividade desse jogador. Portanto, pode ser que alguns deles venham para cá ou alguns nossos vão para lá. Ou alguns nossos vão para a Bélgica ou venha algum da Bélgica para cá. Essa é a lógica de pertencimento a uma plataforma. Isso não somente é permitido como é estimulado no nosso negócio”, explicou o dirigente.
12 clubes pelo mundo
O Grupo City é dono do Manchester City (Inglaterra), New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Mumbai City FC (Índia), Lommel SK (Bélgica), Troyes (França), Montevideo City Torque (Uruguai), Palermo (Itália), Yokohama Marinos (Japão), Girona (Espanha), Sichuan Jiuniu (China) e Bolivar (Bol). Caso o negócio seja concretizado o Bahia se tornará o 13º clube e único brasileiro do conglomerado.
Foto destaque: Felipe Oliveira / EC Bahia